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Vendas de caminhões crescem 8,7% em julho de 2020

As vendas de caminhões em julho de 2020 cresceram 8,7% ante junho mas, no acumulado do ano, o resultado é 15,6% menor que no mesmo período de 2019

As vendas de caminhões novos no Brasil em julho de 2020 cresceram 8,7% ante junho. Foram emplacadas 9.522 unidades no País no mês passado, ante as 8.761 de junho. Na comparação com julho de 2019, os números são 5,8% maiores. Em julho do ano passado, foram vendidos 9 mil caminhões no mercado brasileiro. Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (4) pela Fenabrave, a federação que reúne as associações de concessionárias.

No acumulado do ano, o resultado de 2020 é 15,6% menor que o do mesmo período de 2019. De janeiro a julho deste ano, foram vendidos 47.148 caminhões novos no Brasil. Nos primeiros sete meses do ano passado, os emplacamentos somaram 55.865 unidades.

No ranking por marca, a Mercedes-Benz liderou as vendas de caminhões novos no acumulado do ano. A fabricante alemã obteve 33,33% de participação de mercado. O segundo lugar ficou com a Volkswagen, com 25,41%.

Depois vêm Volvo (17,63%), Scania (9,46%), Iveco (4,96%), DAF (4,66%) e MAN (3,23%).

Por segmento, os pesados mantém a liderança dos emplacamentos de caminhões. A participação, de janeiro a julho de 2020, é de 50,73%. Em seguida vêm semi-pesados (25,84%), leves (9,74%), médios (8,83%) e semi-leves (4,86%).

A Volvo continua na liderança das vendas totais, com a linha FH. Somando os caminhões FH 540 e FH 460, a marca emplacou 5.275 unidades em 2020. Em seguida aparece o DAF XF105, com 2.065 emplacamentos. O MAN TGX 28.440 avançou da décima para a oitava posição no ranking de pesados. 

Vendas de caminhões em 2020, por modelo (julho /acumulado)

MARCA/MODELOJUL.ACUM.
1º VOLVO FH 5405083.163
2º VOLKSWAGEN 11.1804722.476
3º VOLVO FH 4603282.112
4º DAF XF1054372.065
5º VOLKSWAGEN 24.2803281.869
6º SCANIA R4502931.671
7º MERCEDES-BENZ ACTROS 26515181.642
8º VOLKSWAGEN DELIVERY 9.1702611.536
9º MERCEDES-BENZ ATEGO 24262651.302
10º MERCEDES-BENZ ATEGO 17192161.193

Vendas de caminhões pesados em 2020, por modelo

MARCA/MODELOJUL.ACUM.
1º VOLVO FH 5405083.163
2º VOLVO FH 4603282.112
3º DAF XF1054372.065
4º SCANIA R4502931.671
5º MERCEDES-BENZ ACTROS 26515181.642
6º SCANIA R5002351.086
7º MERCEDES-BENZ ACTROS 2546323939
8º MAN TGX 28.440336909
9º MERCEDES-BENZ AXOR 334462881
10º MERCEDES-BENZ AXOR 2544226846

Vendas de caminhões semi-pesados em 2020, por modelo

MARCA/MODELOJUL.ACUM.
1º VOLKSWAGEN 24.2803281.869
2º MERCEDES-BENZ ATEGO 24262651.302
3º MERCEDES-BENZ ATEGO 17192161.193
4º VOLVO VM 2701961.058
5º VOLKSWAGEN 17.190109573
6º VOLKSWAGEN 26.28088529
7º VOLKSWAGEN 17.230101473
8º MERCEDES-BENZ ATEGO 243085471
9º VOLKSWAGEN 31.28089469
10º MERCEDES ATEGO 303067453

Vendas de caminhões médios em 2020, por modelo

MARCA/MODELOJUL.ACUM.
1º VOLKSWAGEN 11.1804722.476
2º MERCEDES-BENZ ATEGO 141995399
3º VOLKSWAGEN 13.18063278
4º VOLKSWAGEN 14.19064268
5º MERCEDES-BENZ ACCELO 131666253
6º VOLKSWAGEN 13.19029193
7º IVECO TECTOR 11-19039192
8º MERCEDES-BENZ 14181438
9º FORD CARGO 1119429
10º FORD CARGO 141927

Vendas de caminhões leves em 2020, por modelo

MARCA/MODELOJUL.ACUM.
1º VOLKSWAGEN 9.1702611.536
2º MERCEDES-BENZ ACCELO 8151911.201
3º MERCEDES-BENZ ACCELO 10161631.141
4º IVECO TECTOR 9-19051218
5º IVECO DAILY 70C178109
6º VOLKSWAGEN 9.1601688
7º HYUNDAI HD 801177
8º FORD CARGO 816571
9º FORD F-4000366
10º MERCEDES-BENZ ACCELO 9152155

Vendas de caminhões semi-leves em 2020, por modelo

MARCA/MODELOJUL.ACUM.
1º MERCEDES-BENZ SPRINTER 416287755
2º MERCEDES-BENZ SPRINTER 41517629
3º  VOLKSWAGEN 6.16036260
4º MERCEDES-BENZ SPRINTER 51675230
5º MERCEDES-BENZ SPRINTER 51511181
6º IVECO DAILY 55C171265
7º  IVECO DAILY 45-1701246
8º IVECO DAILY 65-1701440
9º MERCEDES-BENZ SPRINTER 316624
10º FORD F-350223

Emplacamentos de Ônibus

As vendas de ônibus novos no Brasil cresceram 45,62% em julho de 2020 na comparação com o mesmo mês de 2019. No mês passado, foram emplacadas 1.893 unidades, ante 1.300 do mês anterior.

No acumulado do ano, os emplacamentos somam 9.769 chassis. O resultado representa 33,9% de queda em relação ao mesmo período de 2019. De janeiro a julho de 2019, foram vendidas 14.798 unidades no Brasil.

Por marca, a Mercedes-Benz lidera as vendas no acumulado do ano. A marca alemã detém 63,82 do mercado. Em seguida vêm Volkswagen (17,91%), Marcopolo (10,98%), Volvo (2,74%), Scania (2,37%), Iveco (2,06%) e Agrale (0,29%).

Fonte: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/vendas-de-caminhoes-crescem-87-julho-2020/

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Tráfego de caminhões cresce 5,3% em rodovias com pedágio

Aumento de 5,3% no tráfego de caminhões apontado pelo Índice ABCR é reflexo da retomada da atividade econômica em vários setores e deve manter tendência de alta

O movimento de veículos pesados, sobretudo caminhões, aumentou 5,3% nas rodovias brasileiras com pedágio. O aumento foi registrado em julho na comparação com os números de junho. O dado faz parte do Índice da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), que mede o movimento nas estradas. Na comparação com julho do ano passado, o fluxo desses veículos recuou 0,1%.

O indicador é apurado mensalmente por meio de uma parceria com a Tendências Consultoria Integrada. “O movimento de pesados é influenciado pela produção e circulação de bens de primeira necessidade, como sinalizado pelo dinamismo recente da indústria de alimentos e as vendas de supermercados”, afirma Thiago Xavier, analista da Tendências.

De acordo com ele, a expectativa é que o índice continue a apresentar resultados positivos nos próximos meses. “O transporte de cargas foi o menos penalizado pela crise do coronavírus e tem se recuperado com mais velocidade”, afirma o especialista.

Tráfego de caminhões cresce no Sudeste

O fluxo de caminhões também aumentou mais em alguns Estados. O Rio de Janeiro, por exemplo, foi o Estado em que o movimento de veículos pesados nas estradas apresentou resultado mais intenso. A alta registrada em julho ante junho foi 6,5%. Na comparação com o mesmo mês de 2019, contudo, houve retração de 6,5%.

Outros Estados do Sudeste também apresentaram evolução no volume de tráfego. Em São Paulo, o índice ABCR mostra avanço de 4,3% na comparação com junho e redução de 0,5% ante julho de 2019. No Paraná, houve, respectivamente, aumento de 1,2% e recuo de 0,4%.

Movimento de veículos leves em baixa

No caso de veículos leves, o cenário é totalmente diferente, de acordo com os dados apurados pela ABCR. Em julho, o número de automóveis que passaram pelos pedágios das rodovias brasileiras caiu 0,9% ante junho. Na comparação com o mesmo mês de 2019, a queda muito maior, de 24,9%.

A redução do número de automóveis circulando por estradas com pedágio é devido a dois fatores principais, segundo informações da ABCR. Um deles é a necessidade de isolamento social, relacionada ao avanço do novo coronavírus no Brasil. O outro está ligado à diminuição da renda das famílias. “Isso limita as decisões de viagem”, afirma Xavier.

Fonte: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/trafego-caminhoes-rodovias-pedagio/

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Caminhoneiros buscam melhor qualificação profissional

Diversas entidades se mobilizam para oferecer novos conhecimentos a quem trabalha no transporte rodoviário de carga. Para muitos motoristas, a falta de formação é uma ameaça

Todos os anos, a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) apresenta uma pesquisa sobre o Perfil do Caminhoneiro. A mais recente, de 2019, revelou que 15,6% dos motoristas de caminhão reconhecem que uma das ameaças do futuro da profissão está relacionada à falta de qualificação.

Ainda assim, são poucos os caminhoneiros que conseguem ter tempo para fazer algum curso ou treinamento relacionados à atividade. Os autônomos são ainda mais vulneráveis a essa questão. Se param para frequentar algum curso, deixam de trabalhar; logo, não ganham dinheiro.

Com os valores dos fretes cada vez mais reduzidos, a situação se complica. Já os motoristas que trabalham para empresas de transporte costumam ter mais acesso a treinamentos, sobretudo quando a empresa compra veículos 0-km.

Em geral, a montadora coloca no pacote de venda serviços de pós-venda, que incluem alguma formação aos motoristas. A carência de qualificação se tornou mais latente com a vinda da eletrônica embarcada nos caminhões.

O motorista teve de se adaptar às novas tecnologias. E a situação ficou ainda mais tensa quando chegaram os aplicativos de frete – soluções eficazes para o dia a dia dos caminhoneiros. Com esses apps, eles não precisam ficar rodando pelos terminais de carga em busca de frete. Assim, os motoristas poupam combustível e tempo ao resolver tudo pelo celular.

Estudo elaborado pelo TruckPad em parceria com o Mobilidade Estradão revelou que 49% dos entrevistados não fazem nenhum tipo de curso ou reciclagem ligados à profissão. E 38% deles, quando fazem, utilizam o sistema Sest Senat.

Já os 3% restantes buscam cursos em entidades de classe, como sindicatos. O mesmo levantamento apurou que cursos de direção defensiva e econômica estão no topo da lista das atividades pedagógicas buscadas.

Nicole Goulart, diretora executiva nacional do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest Senat), explica que a mesma pesquisa realizada pela CNT revelou que a idade média dos caminhoneiros é de 45 anos. “Como quando eles começaram na profissão não havia todas essas tecnologias, muitos ainda são resistentes a essas mudanças.”

Foi a partir desse perfil de comportamento que o Sest Senat remodelou a andragogia (nome dado ao método e à prática de ensinar adultos) para que as atividades pedagógicas se tornassem atrativas para esse público. Desde 2016, a entidade oferece cursos a distância e também utiliza ferramentas da gamificação.

“Caminhoneiro aprende com os pares”

Por meio de uma parceria com o Ministério de Recursos Naturais do Canadá, o Sest Senat trouxe jogos interativos que permitem ao motorista entender como reduzir emissões e poupar combustível, freio e outros sistemas do veículo que também contribuem para a maior vida útil do equipamento. Esse curso tem módulos que podem ser feitos a distância, mas com complemento presencial.

Goulart acrescenta que a entidade oferece outros cursos a distância que ajudam o profissional a se reciclar, sem ter de parar por completo suas atividades profissionais. Contudo, a maioria dos cursos é presencial.

“Entendemos que o caminhoneiro aprende com os pares. E a interação de colocar motoristas de diversas empresas em uma mesma sala provoca-os a pensarem na necessidade de qualificação.”

Mas o primeiro passo tem o objetivo de promover a interação com recursos digitais, como tablets e smartphones. Uma vez que o caminhoneiro está íntimo da plataforma, aprendeu a baixar os conteúdos e a utilizar outras ferramentas de determinados aplicativos, ele já está apto para poder estudar a distância.

Cursos presenciais ou a distância

Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transoporte (Fabet) é uma instituição educacional com foco no treinamento e desenvolvimento de profissionais do setor de transporte.

A entidade oferece atividades pedagógicas para empresários, gestores, motoristas e prestadores de serviços ligados ao transporte.Há cursos presenciais e a distância focados no profissional do volante, tais como:

  • Caminhão Escola Básico, destinado àqueles que desejam formação como motorista de veículos pesados e semipesados, mas ainda não tem experiência na estrada.
  • Caminhão Escola Avançado para qualificar os motoristas que já têm experiência, mas querem melhorar os resultados.
  • Caminhão Escola Avançado Módulo Complementar tem como  objetivo capacitar profissionais com experiência em caminhão ou ônibus mas buscam conhecimento na carreta.
  • Gestão na Estrada, destinado a condutores experientes no transporte rodoviário de cargas, instrutores e profissionais de operação (A.R.).

Confira alguns resultados do estudo

  • 15,6% dos caminhoneiros reconhecem que a falta de qualificação é uma ameaça à profissão;
  • 61,4% dos motoristas entrevistados não fazem nenhum tipo de curso ou reciclagem;
  • 35,2% deles, quando fazem, utilizam o sistema Sest Senat 3,41% buscam cursos em entidades de classe.

Fonte: Pesquisa TruckPad, realizada em julho de 2020 com 500 respondentes (https://mobilidade.estadao.com.br/meios-de-transporte/cargas/caminhoneiros-buscam-melhor-qualificacao-profissional/)

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Parceria no setor de transporte eleva rentabilidade de caminhoneiros

Acordo possibilita que profissionais adquiram linha de rastreadores e serviços com descontos de até 30%

Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o mercado de transporte tenta se adequar às necessidades de empresas e caminhoneiros. A busca por maior rentabilidade muitas vezes esbarra em serviços que necessitam de equipamentos específicos, como rastreadores de carga. Muito profissionais não conseguem fechar o frete por não terem o aparelho instalado no veículo.

A Omnilink, empresa de soluções de inteligência embarcada para segurança e prevenção de risco, gestão de frotas e monitoramento de veículos, anunciou uma parceria com a Cargo X, logtech que conecta cargas a transportadores, que opera por meio de economia compartilhada, conectando mais de 250 mil caminhoneiros a embarcadores, por meio de aplicativo.

O modelo de negócio, um dos primeiros acordos desse tipo no Brasil, oferecerá aos profissionais associados que trabalham com a Cargo X a oportunidade de adquirir toda linha de rastreadores e serviços da Omnilink com condições especiais e descontos de até 30%.

Para ter acesso aos benefícios, basta ao caminhoneiro baixar e acessar o aplicativo da Cargo X, disponível na PlayStore para celulares com Android. Já no sistema, é só procurar o menu e a aba do clube de benefícios.

A assinatura do contrato entre as empresas ocorreu no dia 25 do último mês. O acordo vale por tempo indeterminado e a expectativa das empresas é atingir 90 mil caminhoneiros autônomos nos próximos dois anos.

O diretor comercial da Omnilink, Fabio Barbosa, parabeniza equipe que se dedicou a essa parceria, Karla Abreu e Mauricio Gomes. Segundo ele o negócio foi muito comemorado. “A Omnilink acredita muito nesta parceria justamente para encontrar e dar benefícios de um clube de compras a esses clientes que fecham contratos com a Cargo X, assim asseguramos que eles terão equipamentos de ponta que lhes proporcionem carregamento de qualquer tipo de cargas e ainda com a facilidade de uma compra direta juntamente com a logtech”, explica.

Para o analista de marketing da Cargo X, Raphael Baccari, um dos responsáveis pela parceria, a negociação vai agregar maior valor à empresa e oferecerá a oportunidade de maior lucro aos caminhoneiros. “É uma ação que faz parte do nosso compromisso social pela saúde financeira dos nossos parceiros, que poderão economizar e ainda usufruir de vantagens, principalmente em um momento de pandemia como esse”.

A expectativa da Cargo X é um crescimento da demanda de fretes a partir dessa parceria. “Queremos criar maiores alternativas aos profissionais”, completa Baccari.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/dino/parceria-no-setor-de-transporte-eleva-rentabilidade-de-caminhoneiros,abb542e27140ac7d39a4cacdf17d34367d6ps379.html

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Senadores mantém veto à avaliação anual de saúde a caminhoneiros autônomos

Por acordo de líderes partidários, os senadores mantiveram nesta quarta-feira (12), em sessão remota do Congresso Nacional, os vetos totais do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao projeto de lei que obrigaria os motoristas autônomos de cargas a fazerem uma avaliação anual de saúde (PLS 407/2012).

Ao anunciar os vetos no final do ano passado, o Presidente da República apresentou duas razões: não havia a previsão de onde viria a fonte de recursos para o SUS custear esses exames e seria uma ofensa ao princípio da liberdade dos motoristas a obrigação de realizá-los. Participaram do veto os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Saúde, Luiz Mandetta.

Na justificativa do autor, Eduardo Amorim, a situação dos transportadores autônomos de carga — os motoristas autônomos de caminhões — é grave, pois enquanto os motoristas empregados têm uma empresa que lhes realiza exames periódicos, os autônomos não têm esse recurso. Além disso, suas condições de trabalho, que incluem tensão, desgaste físico e ameaça à própria vida, justificariam a necessidade desses exames periódicos. Por isso, o SUS deveria realizá-los, pois a saúde é direito constitucional e dever do estado.

Como a votação se iniciou pelo Senado, as matérias não precisam ser votadas na Câmara.

Com informações de Agência Senado

Fonte: https://blogdocaminhoneiro.com/2020/08/senadores-mantem-veto-a-avaliacao-anual-de-saude-a-caminhoneiros-autonomos/