Categorias
Sem categoria

Portaria libera caminhões aos finais de semana e feriados na Rodovia dos Tamoios

O Governo do Estado de São Paulo prorrogou a portaria que autoriza a circulação de caminhões aos finais de semana e feriados na Rodovia dos Tamoios. A liberação havia sido anunciada em março é válida até 22 de outubro com a nova portaria.

O texto diz que a medida tem objetivo de facilitar a chegada de cargas até os destinos, por conta do estado de calamidade enfrentado pelos municípios em virtude da pandemia do novo coronavírus.

O tráfego de caminhões na Rodovia dos Tamoios é restrito nos finais de semana e feriados para evitar concorrer com o trânsito de veículos de turistas e veranistas que procurar o litoral paulista.

Rafael Brusque – Blog do Caminhoneiro

Fonte: https://blogdocaminhoneiro.com/2020/09/portaria-libera-caminhoes-aos-finais-de-semana-e-feriados-na-rodovia-dos-tamoios/

Categorias
Sem categoria

Flexibilização eleva número de caminhões e ônibus nas BRs de Minas

Retomada de atividades no comércio e no setor de serviço amplia tráfego de veículos pesados. Em algumas rodovias, movimento supera período pré-pandemia

O retorno gradual de atividades econômicas em meio a pandemia da COVID-19 trouxe uma movimentação crescente nas estradas mineiras, fazendo com que a passagem de caminhões e ônibus dos últimos meses ultrapassasse os volumes pré-pandêmicos em duas rodovias mineiras monitoradas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

De forma geral, os registros de fluxo pesado nos nove trechos de rodovias federais concedidas com monitoramento ativo mostra uma queda média de 18% se comparado ao tráfego de 1º a 19 de março deste ano, antes da circulação comunitária do novo coronavírus, até 10 de agosto. Mas, em dois trechos, esses índices mostram um aquecimento acima dos números de março na BR-040 e na BR-050. O lado negativo disso é o aumento dos acidentes, sobretudo entre veículos de transporte de cargas.

A rodovia que mais se destacou em termos de movimento pesado foi a BR-050, em Araguari, no Triângulo, que desde maio apresenta média de tráfego 11,6% superior ao índice pré-pandemia, passando de 1.678 veículos por dia para 1.872 em agosto.

Em seguida, se sobressaiu a BR-040 entre Belo Horizonte e Brasília, com 10,8% maior volume de veículos pesados em julho e agosto do que no início de março, passando de 2.637 veículos por dia para 2.922. Levando-se em conta o comparativo de todo o isolamento com março antes da circulação do vírus, a rodovia por onde menos veículos pesados transitaram foi a BR-040, sentido Rio de Janeiro-Belo Horizonte, onde a medição em Barbacena apontou queda de 26% do volume diário, de 1.521 para 1.130. Essa ampliação já pode ser conferida com as rodovias cheias, principalmente próximas aos grandes centros. Na BR-040, entre BH e Sete Lagoas, por exemplo, o que se vê são postos de combustíveis e restaurantes cheios, a maioria praticando políticas de distanciamento social, exigindo proteção por máscaras e ofertando higienização por álcool em gel.

O caminhoneiro André Pereira de Almeida, de 39 anos, natural de Salvador, comemora não ter tido dificuldades de trabalho durante a pandemia, mesmo com o seu ramo sendo o de transporte de cargas vivas, no caso, cavalos de raça de São Paulo para o Nordeste. “Essa (a BR-040) é a minha rota. Meu destino hoje é Serrinha, na Bahia. Mesmo não tendo eventos presenciais, os proprietários de cavalos, os circuitos de corridas e os leilões continuam a acontecer de forma on-line. E isso me segurou firme durante a pandemia. Antes, realmente, as estradas estavam mais vazias, mais tranquilas, mas agora já está com o movimento igual ao de antes”, disse. Para ele o pior do tempo de estradas esvaziadas foi a falta de estruturas de reparos e abastecimento devido ao isolamento.

Dificuldade no início da pandemia

“Está melhorando (a situação do transporte de cargas), mas foi às custas de a gente enfrentar muita dificuldade”, salienta o caminhoneiro paranaense Luiz Antônio Scremim, de 57 anos, que diz transportar qualquer carga que caiba na sua carreta baú para todo o Brasil. “Por um tempo parou tudo e a gente ficou sem poder fazer nada, levando o que dava. Acho que de 20 dias para cá deu uma melhorada, aparecendo um pouco mais de cargas. Mas foi difícil. No início, com os comércios fechados, não tinha carga para o Norte e Nordeste. A gente parava em lugar e não tinha almoço, não aceitavam a gente entrar em restaurante nem para se aliviar. Muitas cidades de interior fechadas por todo o Brasil”, critica.

De acordo com o presidente do Sindicato Intermunicipal dos Caminhoneiros de Minas Gerais, José Natan Emídio Neto, nem todos os setores voltaram a trazer cargas como antes, mas quando os estoques acabaram e as atividades foram voltando, isso propiciou um bom volume em algumas rodovias. “Infelizmente ainda tem muita empresa parada. Mas a carga da safra, por exemplo, já acabou. As cargas de minério e as cargas alimentadoras, que atendem aos supermercados, essas sempre rodaram. Mas a carga industrial, que era a base da movimentação do frete, essa está sumida. O perigo agora é se surgir inflação, porque há mais de 20 anos não se tem estoques e as empresas vão começar a querer fazer estoque para se prevenir”, alerta. 

Jornada estendida e acidentes

A luta para reverter os prejuízos adquiridos durante a pandemia com o retorno gradual da disponibilidade de cargas para serem transportadas pelo Brasil com as aberturas em meio à COVID-19 têm cobrado um alto preço aos motoristas de caminhão. Muitos deles relatam que ampliaram as horas de rodagem e a quantidade de serviços para tentar compensar o tempo em que ficaram praticamente parados, sobretudo entre março e abril. Com isso, os acidentes dispararam. De acordo com dados do Ministério da Saúde, as internações nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) de ocupantes de veículos de transporte de cargas acidentados em Minas Gerais aumentou em 20%, passando de 35 em 2019 para 42 neste ano, observados os meses de março a junho, que foram os de pandemia com dados já disponíveis.  

Essa tendência tem sido observada pelo presidente do Sindicato Intermunicipal dos Caminhoneiros de Minas Gerais, José Natan Emídio Neto. “O pessoal mais novo está insistindo mais. Precisa pagar as prestações do caminhão. As contas vão atrasando. Por isso, ficam tentando achar uma nova rota, achar cargas para levar. Exageram mesmo dirigindo sem descanso. Às vezes consegue, mas é carga de horário, que desce para o Sul e tem validade. Cargas críticas não podem perder tempo, por exemplo, é preciso tocar (dirigir o caminhão) a noite inteira. E para isso sacrificam a saúde e o sono”, afirma.

“O nosso movimento ficou muito acelerado, porque temos de correr atrás do tempo que ficamos parados, no prejuízo. Aí, a mulher fica com depressão, em casa, sabendo que a gente está se matando nas rodovias. A gente dirige preocupado, porque sabe que precisa descansar, ter um tempo, mas tem de sobreviver também”, afirma o caminhoneiro Jesus Claudio da Silva, de 44 anos, natural de Santa Vitória (Triângulo) e que roda o Brasil todo distribuindo cargas de limpeza. “As condições também ainda não melhoraram. Na Bahia, mesmo, precisei arrumar um pneu e tive de rodar por mais de 20 quilômetros. Depois foi melhorando e normalizou.”

Saúde prejudicada no trabalho

As perdas com a pandemia imprimiram ainda mais ansiedade e necessidade de exigir da saúde dos caminhoneiros que se viram obrigados a rodar por mais tempo e a trabalhar mais em piores condições. De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), um motorista de caminhão geralmente tem trabalho que o impõe sobrecarga física e mental, excesso de movimentos e pressão psicológica para administrar riscos. Isso sem contar os problemas sociais para sustentar a família, um perfil que acaba trazendo muitos fatores de risco para acidentes.

Para o médico especialista em tráfego, Flávio Adura, que é diretor científico da Abramet, entre esses fatores de risco se destacam a fadiga, a sonolência, a ingestão de álcool e drogas e as condições de saúde. “Os motoristas têm dificuldades de alimentação sadias, não têm tempo de cuidar e acompanhar melhor a diabetes e a hipertensão. Sua jornada é muito extenuante. Na pandemia, ainda, estão fazendo o trabalho para que os demais fiquem em casa. Por isso, tínhamos de cuidar melhor deles para reduzir essa morbidade e mortalidade”, afirma o médico.

Um dos principais fatores é a falta de sono, que tem sido potencializada com a necessidade de recuperar as perdas da pandemia. “Acima de 12 horas de trabalho o risco de acidentes dobra e vai dobrando a cada outras 2 horas. Para se ter uma ideia, temos tido notícia de motoristas que chegam a conduzir por mais de 19 horas. A partir daí o risco de acidente é o mesmo de um alcoolizado em nível de criminalização”, afirma o diretor da Abramet. O ideal, sustenta Adura, seria ter um repouso a cada 4 horas, com uma parada de 15 a 30 minutos com alongamentos e exercícios, tendo, à noite, um local onde fosse exposto a luz bem iluminado para reduzir o hormônio do sono.

Leia a matéria completa: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2020/08/31/interna_gerais,1180873/flexibilizacao-eleva-numero-de-caminhoes-e-onibus-nas-brs-de-minas.shtml

Categorias
Sem categoria

Volkswagen lança novos extrapesados como maiores caminhões de sua história

Feita no Brasil, nova família é composta por Meteor 29.520 6×4, Meteor 28.460 6×2 e ainda o Constellation 33.460 6×4.

A Volkswagen apresentou nesta terça-feira (1), no Brasil, os maiores caminhões de sua história. Feita no país, a nova família de extrapesados é composta por Meteor 29.520 6×4, Meteor 28.460 6×2 e ainda o Constellation 33.460 6×4.

De acordo com a montadora, R$ 1 bilhão foi investido para a produção em uma nova linha de montagem em Resende (RJ). Todos são equipados com motor 13 litros de nova geração MAN D26 que variam de 460 a 520 cavalos de potência. Os novos Metor poderão puxar até 74 toneladas.

Os modelos estão em pré-venda por valores que vão de R$ 540 mil a R$ 590 mil. Veja os preços:

  • Constellation 33.460 – R$ 540 mil
  • Meteor 28.460 6×2 – R$ 550 mil
  • Meteor 29.520 6×4 – R$ 590 mil

Para seu desenvolvimento no Brasil, a Volkswagen diz ter utilizado mais de 20 protótipos dos caminhões. Os testes fizeram os veículos cruzarem seis estados brasileiros em rotas rodoviárias que são tradicionalmente símbolo do transporte de soja no Brasil: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

O chassi é sempre o mesmo na nova família de extrapesados Volkswagen, independente do modelo. Em média, a montadora diz ter conseguido reduzir 80 kg dos chassis.

Todas variações contam com dois tanques, com capacidades que variam de 630 litros (dois de 315l, em plástico) a 940 litros (dois de 470l, em alumínio), de acordo com o entre-eixo escolhido. Com exceção do off-road, todos são de alumínio. Além disso, os extrapesados também contam com tanque para 100 litros de Arla 32.

Os novos Meteor irão conviver com os atuais Man TGX, com os quais guardam algumas semelhanças. “Os TGX vão continuar no seu posicionamento premium, competindo na parte de cima do segmento de extra-pesados”, disse Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus. Com isso, os modelos da Volkswagen ocuparão uma faixa mais baixa.

Os caminhões da linha Meteor já saem de fábrica com ar-condicionado digital, bancos com cinto de segurança integrado e ajustes a ar e controles de tração e estabilidade.

Além disso, ainda podem ser equipados com central multimídia de 5 a 7 polegadas e com defletores laterais de ar, que ajudam a economizar até 5% de combustível.

Fonte: https://g1.globo.com/carros/caminhoes/noticia/2020/09/01/volkswagen-lanca-novos-extrapesados-como-maiores-caminhoes-de-sua-historia.ghtml

Categorias
Sem categoria

Vendas de caminhões crescem 8,7% em julho de 2020

As vendas de caminhões em julho de 2020 cresceram 8,7% ante junho mas, no acumulado do ano, o resultado é 15,6% menor que no mesmo período de 2019

As vendas de caminhões novos no Brasil em julho de 2020 cresceram 8,7% ante junho. Foram emplacadas 9.522 unidades no País no mês passado, ante as 8.761 de junho. Na comparação com julho de 2019, os números são 5,8% maiores. Em julho do ano passado, foram vendidos 9 mil caminhões no mercado brasileiro. Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira (4) pela Fenabrave, a federação que reúne as associações de concessionárias.

No acumulado do ano, o resultado de 2020 é 15,6% menor que o do mesmo período de 2019. De janeiro a julho deste ano, foram vendidos 47.148 caminhões novos no Brasil. Nos primeiros sete meses do ano passado, os emplacamentos somaram 55.865 unidades.

No ranking por marca, a Mercedes-Benz liderou as vendas de caminhões novos no acumulado do ano. A fabricante alemã obteve 33,33% de participação de mercado. O segundo lugar ficou com a Volkswagen, com 25,41%.

Depois vêm Volvo (17,63%), Scania (9,46%), Iveco (4,96%), DAF (4,66%) e MAN (3,23%).

Por segmento, os pesados mantém a liderança dos emplacamentos de caminhões. A participação, de janeiro a julho de 2020, é de 50,73%. Em seguida vêm semi-pesados (25,84%), leves (9,74%), médios (8,83%) e semi-leves (4,86%).

A Volvo continua na liderança das vendas totais, com a linha FH. Somando os caminhões FH 540 e FH 460, a marca emplacou 5.275 unidades em 2020. Em seguida aparece o DAF XF105, com 2.065 emplacamentos. O MAN TGX 28.440 avançou da décima para a oitava posição no ranking de pesados. 

Vendas de caminhões em 2020, por modelo (julho /acumulado)

MARCA/MODELOJUL.ACUM.
1º VOLVO FH 5405083.163
2º VOLKSWAGEN 11.1804722.476
3º VOLVO FH 4603282.112
4º DAF XF1054372.065
5º VOLKSWAGEN 24.2803281.869
6º SCANIA R4502931.671
7º MERCEDES-BENZ ACTROS 26515181.642
8º VOLKSWAGEN DELIVERY 9.1702611.536
9º MERCEDES-BENZ ATEGO 24262651.302
10º MERCEDES-BENZ ATEGO 17192161.193

Vendas de caminhões pesados em 2020, por modelo

MARCA/MODELOJUL.ACUM.
1º VOLVO FH 5405083.163
2º VOLVO FH 4603282.112
3º DAF XF1054372.065
4º SCANIA R4502931.671
5º MERCEDES-BENZ ACTROS 26515181.642
6º SCANIA R5002351.086
7º MERCEDES-BENZ ACTROS 2546323939
8º MAN TGX 28.440336909
9º MERCEDES-BENZ AXOR 334462881
10º MERCEDES-BENZ AXOR 2544226846

Vendas de caminhões semi-pesados em 2020, por modelo

MARCA/MODELOJUL.ACUM.
1º VOLKSWAGEN 24.2803281.869
2º MERCEDES-BENZ ATEGO 24262651.302
3º MERCEDES-BENZ ATEGO 17192161.193
4º VOLVO VM 2701961.058
5º VOLKSWAGEN 17.190109573
6º VOLKSWAGEN 26.28088529
7º VOLKSWAGEN 17.230101473
8º MERCEDES-BENZ ATEGO 243085471
9º VOLKSWAGEN 31.28089469
10º MERCEDES ATEGO 303067453

Vendas de caminhões médios em 2020, por modelo

MARCA/MODELOJUL.ACUM.
1º VOLKSWAGEN 11.1804722.476
2º MERCEDES-BENZ ATEGO 141995399
3º VOLKSWAGEN 13.18063278
4º VOLKSWAGEN 14.19064268
5º MERCEDES-BENZ ACCELO 131666253
6º VOLKSWAGEN 13.19029193
7º IVECO TECTOR 11-19039192
8º MERCEDES-BENZ 14181438
9º FORD CARGO 1119429
10º FORD CARGO 141927

Vendas de caminhões leves em 2020, por modelo

MARCA/MODELOJUL.ACUM.
1º VOLKSWAGEN 9.1702611.536
2º MERCEDES-BENZ ACCELO 8151911.201
3º MERCEDES-BENZ ACCELO 10161631.141
4º IVECO TECTOR 9-19051218
5º IVECO DAILY 70C178109
6º VOLKSWAGEN 9.1601688
7º HYUNDAI HD 801177
8º FORD CARGO 816571
9º FORD F-4000366
10º MERCEDES-BENZ ACCELO 9152155

Vendas de caminhões semi-leves em 2020, por modelo

MARCA/MODELOJUL.ACUM.
1º MERCEDES-BENZ SPRINTER 416287755
2º MERCEDES-BENZ SPRINTER 41517629
3º  VOLKSWAGEN 6.16036260
4º MERCEDES-BENZ SPRINTER 51675230
5º MERCEDES-BENZ SPRINTER 51511181
6º IVECO DAILY 55C171265
7º  IVECO DAILY 45-1701246
8º IVECO DAILY 65-1701440
9º MERCEDES-BENZ SPRINTER 316624
10º FORD F-350223

Emplacamentos de Ônibus

As vendas de ônibus novos no Brasil cresceram 45,62% em julho de 2020 na comparação com o mesmo mês de 2019. No mês passado, foram emplacadas 1.893 unidades, ante 1.300 do mês anterior.

No acumulado do ano, os emplacamentos somam 9.769 chassis. O resultado representa 33,9% de queda em relação ao mesmo período de 2019. De janeiro a julho de 2019, foram vendidas 14.798 unidades no Brasil.

Por marca, a Mercedes-Benz lidera as vendas no acumulado do ano. A marca alemã detém 63,82 do mercado. Em seguida vêm Volkswagen (17,91%), Marcopolo (10,98%), Volvo (2,74%), Scania (2,37%), Iveco (2,06%) e Agrale (0,29%).

Fonte: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/vendas-de-caminhoes-crescem-87-julho-2020/

Categorias
Sem categoria

Tráfego de caminhões cresce 5,3% em rodovias com pedágio

Aumento de 5,3% no tráfego de caminhões apontado pelo Índice ABCR é reflexo da retomada da atividade econômica em vários setores e deve manter tendência de alta

O movimento de veículos pesados, sobretudo caminhões, aumentou 5,3% nas rodovias brasileiras com pedágio. O aumento foi registrado em julho na comparação com os números de junho. O dado faz parte do Índice da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), que mede o movimento nas estradas. Na comparação com julho do ano passado, o fluxo desses veículos recuou 0,1%.

O indicador é apurado mensalmente por meio de uma parceria com a Tendências Consultoria Integrada. “O movimento de pesados é influenciado pela produção e circulação de bens de primeira necessidade, como sinalizado pelo dinamismo recente da indústria de alimentos e as vendas de supermercados”, afirma Thiago Xavier, analista da Tendências.

De acordo com ele, a expectativa é que o índice continue a apresentar resultados positivos nos próximos meses. “O transporte de cargas foi o menos penalizado pela crise do coronavírus e tem se recuperado com mais velocidade”, afirma o especialista.

Tráfego de caminhões cresce no Sudeste

O fluxo de caminhões também aumentou mais em alguns Estados. O Rio de Janeiro, por exemplo, foi o Estado em que o movimento de veículos pesados nas estradas apresentou resultado mais intenso. A alta registrada em julho ante junho foi 6,5%. Na comparação com o mesmo mês de 2019, contudo, houve retração de 6,5%.

Outros Estados do Sudeste também apresentaram evolução no volume de tráfego. Em São Paulo, o índice ABCR mostra avanço de 4,3% na comparação com junho e redução de 0,5% ante julho de 2019. No Paraná, houve, respectivamente, aumento de 1,2% e recuo de 0,4%.

Movimento de veículos leves em baixa

No caso de veículos leves, o cenário é totalmente diferente, de acordo com os dados apurados pela ABCR. Em julho, o número de automóveis que passaram pelos pedágios das rodovias brasileiras caiu 0,9% ante junho. Na comparação com o mesmo mês de 2019, a queda muito maior, de 24,9%.

A redução do número de automóveis circulando por estradas com pedágio é devido a dois fatores principais, segundo informações da ABCR. Um deles é a necessidade de isolamento social, relacionada ao avanço do novo coronavírus no Brasil. O outro está ligado à diminuição da renda das famílias. “Isso limita as decisões de viagem”, afirma Xavier.

Fonte: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/trafego-caminhoes-rodovias-pedagio/

Categorias
Sem categoria

Caminhoneiros buscam melhor qualificação profissional

Diversas entidades se mobilizam para oferecer novos conhecimentos a quem trabalha no transporte rodoviário de carga. Para muitos motoristas, a falta de formação é uma ameaça

Todos os anos, a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) apresenta uma pesquisa sobre o Perfil do Caminhoneiro. A mais recente, de 2019, revelou que 15,6% dos motoristas de caminhão reconhecem que uma das ameaças do futuro da profissão está relacionada à falta de qualificação.

Ainda assim, são poucos os caminhoneiros que conseguem ter tempo para fazer algum curso ou treinamento relacionados à atividade. Os autônomos são ainda mais vulneráveis a essa questão. Se param para frequentar algum curso, deixam de trabalhar; logo, não ganham dinheiro.

Com os valores dos fretes cada vez mais reduzidos, a situação se complica. Já os motoristas que trabalham para empresas de transporte costumam ter mais acesso a treinamentos, sobretudo quando a empresa compra veículos 0-km.

Em geral, a montadora coloca no pacote de venda serviços de pós-venda, que incluem alguma formação aos motoristas. A carência de qualificação se tornou mais latente com a vinda da eletrônica embarcada nos caminhões.

O motorista teve de se adaptar às novas tecnologias. E a situação ficou ainda mais tensa quando chegaram os aplicativos de frete – soluções eficazes para o dia a dia dos caminhoneiros. Com esses apps, eles não precisam ficar rodando pelos terminais de carga em busca de frete. Assim, os motoristas poupam combustível e tempo ao resolver tudo pelo celular.

Estudo elaborado pelo TruckPad em parceria com o Mobilidade Estradão revelou que 49% dos entrevistados não fazem nenhum tipo de curso ou reciclagem ligados à profissão. E 38% deles, quando fazem, utilizam o sistema Sest Senat.

Já os 3% restantes buscam cursos em entidades de classe, como sindicatos. O mesmo levantamento apurou que cursos de direção defensiva e econômica estão no topo da lista das atividades pedagógicas buscadas.

Nicole Goulart, diretora executiva nacional do Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest Senat), explica que a mesma pesquisa realizada pela CNT revelou que a idade média dos caminhoneiros é de 45 anos. “Como quando eles começaram na profissão não havia todas essas tecnologias, muitos ainda são resistentes a essas mudanças.”

Foi a partir desse perfil de comportamento que o Sest Senat remodelou a andragogia (nome dado ao método e à prática de ensinar adultos) para que as atividades pedagógicas se tornassem atrativas para esse público. Desde 2016, a entidade oferece cursos a distância e também utiliza ferramentas da gamificação.

“Caminhoneiro aprende com os pares”

Por meio de uma parceria com o Ministério de Recursos Naturais do Canadá, o Sest Senat trouxe jogos interativos que permitem ao motorista entender como reduzir emissões e poupar combustível, freio e outros sistemas do veículo que também contribuem para a maior vida útil do equipamento. Esse curso tem módulos que podem ser feitos a distância, mas com complemento presencial.

Goulart acrescenta que a entidade oferece outros cursos a distância que ajudam o profissional a se reciclar, sem ter de parar por completo suas atividades profissionais. Contudo, a maioria dos cursos é presencial.

“Entendemos que o caminhoneiro aprende com os pares. E a interação de colocar motoristas de diversas empresas em uma mesma sala provoca-os a pensarem na necessidade de qualificação.”

Mas o primeiro passo tem o objetivo de promover a interação com recursos digitais, como tablets e smartphones. Uma vez que o caminhoneiro está íntimo da plataforma, aprendeu a baixar os conteúdos e a utilizar outras ferramentas de determinados aplicativos, ele já está apto para poder estudar a distância.

Cursos presenciais ou a distância

Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transoporte (Fabet) é uma instituição educacional com foco no treinamento e desenvolvimento de profissionais do setor de transporte.

A entidade oferece atividades pedagógicas para empresários, gestores, motoristas e prestadores de serviços ligados ao transporte.Há cursos presenciais e a distância focados no profissional do volante, tais como:

  • Caminhão Escola Básico, destinado àqueles que desejam formação como motorista de veículos pesados e semipesados, mas ainda não tem experiência na estrada.
  • Caminhão Escola Avançado para qualificar os motoristas que já têm experiência, mas querem melhorar os resultados.
  • Caminhão Escola Avançado Módulo Complementar tem como  objetivo capacitar profissionais com experiência em caminhão ou ônibus mas buscam conhecimento na carreta.
  • Gestão na Estrada, destinado a condutores experientes no transporte rodoviário de cargas, instrutores e profissionais de operação (A.R.).

Confira alguns resultados do estudo

  • 15,6% dos caminhoneiros reconhecem que a falta de qualificação é uma ameaça à profissão;
  • 61,4% dos motoristas entrevistados não fazem nenhum tipo de curso ou reciclagem;
  • 35,2% deles, quando fazem, utilizam o sistema Sest Senat 3,41% buscam cursos em entidades de classe.

Fonte: Pesquisa TruckPad, realizada em julho de 2020 com 500 respondentes (https://mobilidade.estadao.com.br/meios-de-transporte/cargas/caminhoneiros-buscam-melhor-qualificacao-profissional/)

Categorias
Sem categoria

Parceria no setor de transporte eleva rentabilidade de caminhoneiros

Acordo possibilita que profissionais adquiram linha de rastreadores e serviços com descontos de até 30%

Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o mercado de transporte tenta se adequar às necessidades de empresas e caminhoneiros. A busca por maior rentabilidade muitas vezes esbarra em serviços que necessitam de equipamentos específicos, como rastreadores de carga. Muito profissionais não conseguem fechar o frete por não terem o aparelho instalado no veículo.

A Omnilink, empresa de soluções de inteligência embarcada para segurança e prevenção de risco, gestão de frotas e monitoramento de veículos, anunciou uma parceria com a Cargo X, logtech que conecta cargas a transportadores, que opera por meio de economia compartilhada, conectando mais de 250 mil caminhoneiros a embarcadores, por meio de aplicativo.

O modelo de negócio, um dos primeiros acordos desse tipo no Brasil, oferecerá aos profissionais associados que trabalham com a Cargo X a oportunidade de adquirir toda linha de rastreadores e serviços da Omnilink com condições especiais e descontos de até 30%.

Para ter acesso aos benefícios, basta ao caminhoneiro baixar e acessar o aplicativo da Cargo X, disponível na PlayStore para celulares com Android. Já no sistema, é só procurar o menu e a aba do clube de benefícios.

A assinatura do contrato entre as empresas ocorreu no dia 25 do último mês. O acordo vale por tempo indeterminado e a expectativa das empresas é atingir 90 mil caminhoneiros autônomos nos próximos dois anos.

O diretor comercial da Omnilink, Fabio Barbosa, parabeniza equipe que se dedicou a essa parceria, Karla Abreu e Mauricio Gomes. Segundo ele o negócio foi muito comemorado. “A Omnilink acredita muito nesta parceria justamente para encontrar e dar benefícios de um clube de compras a esses clientes que fecham contratos com a Cargo X, assim asseguramos que eles terão equipamentos de ponta que lhes proporcionem carregamento de qualquer tipo de cargas e ainda com a facilidade de uma compra direta juntamente com a logtech”, explica.

Para o analista de marketing da Cargo X, Raphael Baccari, um dos responsáveis pela parceria, a negociação vai agregar maior valor à empresa e oferecerá a oportunidade de maior lucro aos caminhoneiros. “É uma ação que faz parte do nosso compromisso social pela saúde financeira dos nossos parceiros, que poderão economizar e ainda usufruir de vantagens, principalmente em um momento de pandemia como esse”.

A expectativa da Cargo X é um crescimento da demanda de fretes a partir dessa parceria. “Queremos criar maiores alternativas aos profissionais”, completa Baccari.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/dino/parceria-no-setor-de-transporte-eleva-rentabilidade-de-caminhoneiros,abb542e27140ac7d39a4cacdf17d34367d6ps379.html

Categorias
Sem categoria

Senadores mantém veto à avaliação anual de saúde a caminhoneiros autônomos

Por acordo de líderes partidários, os senadores mantiveram nesta quarta-feira (12), em sessão remota do Congresso Nacional, os vetos totais do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao projeto de lei que obrigaria os motoristas autônomos de cargas a fazerem uma avaliação anual de saúde (PLS 407/2012).

Ao anunciar os vetos no final do ano passado, o Presidente da República apresentou duas razões: não havia a previsão de onde viria a fonte de recursos para o SUS custear esses exames e seria uma ofensa ao princípio da liberdade dos motoristas a obrigação de realizá-los. Participaram do veto os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Saúde, Luiz Mandetta.

Na justificativa do autor, Eduardo Amorim, a situação dos transportadores autônomos de carga — os motoristas autônomos de caminhões — é grave, pois enquanto os motoristas empregados têm uma empresa que lhes realiza exames periódicos, os autônomos não têm esse recurso. Além disso, suas condições de trabalho, que incluem tensão, desgaste físico e ameaça à própria vida, justificariam a necessidade desses exames periódicos. Por isso, o SUS deveria realizá-los, pois a saúde é direito constitucional e dever do estado.

Como a votação se iniciou pelo Senado, as matérias não precisam ser votadas na Câmara.

Com informações de Agência Senado

Fonte: https://blogdocaminhoneiro.com/2020/08/senadores-mantem-veto-a-avaliacao-anual-de-saude-a-caminhoneiros-autonomos/

Categorias
Sem categoria

Mais conforto e segurança para caminhoneiros com pátios de triagem em Suape

rês pátios de triagem começam a operar oficialmente em agosto no Complexo Industrial Portuário de Suape, ofertando 1.500 vagas, sendo 500 no de cada empresa administradora: Cone, Sulog e Êxito. Com investimento na ordem de R$ 70 milhões nos três projetos e a geração de 140 empregos diretos e mais 463 indiretos, o objetivo inicial é garantir mais conforto e segurança para os caminhoneiros que precisam coletar e descarregar mercadorias nos 21 terminais. Além do espaço monitorado e uma maior agilidade nos processos, o pátio também entregará áreas de conveniência e serviços, facilitando a rotina do caminhoneiro durante a espera.

Os terminais de Suape recebem, diariamente, uma média de 1.700 caminhões, chegando a 2 mil em dias de pico. “Hoje tem um terreno, mas que precisaria de uma infraestrutura melhor. A maior parte dos caminhoneiros fica esperando na via formando uma fila indiana de caminhões. O caminhoneiro precisa parar e ir a pé até o terminal para avisar que chegou e ficar na fila, é um processo muito analógico. Era algo também potencialmente muito perigoso no ponto de vista de necessidade de fuga, de tráfego porque poderia ter um acidente e a preocupação com os próprios motoristas, que passavam horas fora do terminal e não tinham condições adequadas de infraestrutura e de segurança”, explica Leonardo Cerquinho, presidente de Suape.

Os pátios de triagem contam com serviços de apoio, como sala de descanso, banheiros, vestuários, restaurantes, unidades de primeiros socorros, oficina e borracharia, entre outros. As tarifas variam entre R$ 30 e R$ 60, a depender do pátio. E todo o processo será automatizado e o sistema dos pátios foi interligado aos terminais, fazendo com que o caminhoneiro não precise mais parar no posto de controle para conferência dos dados, já que a passagem no pátio vai garantir uma entrada expressa ao porto no horário agendado. “Inicialmente, as operações continuarão iguais, mas com mais conforto e segurança, mas a digitalização vai gerar dados que podem levar a uma série de boas oportunidades de melhorias nos processos. As informações vão dar conta de quanto tempo o caminhão está no pátio, poderemos informar ao caminhoneiro se o agendamento está atrasado para que ele agilize outra entrega, teremos as informações se os pátios estão funcionando”, detalha Cerquinho.

Todos os pátios vão funcionar 24 horas por dia de domingo a domingo. Um deles é da Cone, empresa que já contava com uma operação com 200 vagas e investiu R$ 10 milhões para ampliar para 500. Para Fernando Perez, diretor de Negócios da Cone, os pátios de triagem otimizam tempo do caminhoneiro e trazem resultados positivos para o caminhoneiro e também para o dono da carga. “Os dois terão as informações corretas em relação ao horário certo da operação e o dononão precisa rastrear o caminhão, ele vai receber a informação que o caminhão chegou e saiu do pátio, ajuda o dono da carga a se programar. E, além do conforto, o lugar garante a segurança do caminhoneiro e da carga porque a área é toda controlada, com segurança e vigilância”, afirma.

Fonte: https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/economia/2020/07/mais-conforto-e-seguranca-para-caminhoneiros-com-patios-de-triagem-em.html