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NOVAS REGRAS DE CONTRATAÇÃO DE SEGUROS DO TRC


Publicada no último dia 20.06.2023, a Lei nº 14.599/2023 altera a Lei nº 11.442/2007 trazendo novas regras de contratação de seguros de responsabilidade civil pelo transportador rodoviário de cargas, que opera por conta de terceiros e mediante remuneração.

A responsabilidade civil do transportador por danos a carga começa com o recebimento da mercadoria a ser transportada e vai até a entrega ao destinatário, sendo sua responsabilidade objetiva, ou seja, independente de culpa pelos danos incorridos.

A lei estabelece a obrigatoriedade da contratação pelo transportador de 03 (três) seguros, a saber:

I – Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (RCTR-C), para cobertura de perdas ou danos causados à carga transportada em consequência de acidentes com o veículo transportador, decorrentes de colisão, de abalroamento, de tombamento, de capotamento, de incêndio ou de explosão;

II – Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário por Desaparecimento de Carga (RC-DC), para cobertura de roubo, de furto simples ou qualificado, de apropriação indébita, de estelionato e de extorsão simples ou mediante sequestro sobrevindos à carga durante o transporte; e

III – Responsabilidade Civil de Veículo (RC-V), para cobertura de danos corporais e materiais causados a terceiros pelo veículo automotor utilizado no transporte rodoviário de cargas.

O RCTR-C é o mesmo seguro obrigatório criado pelo Decreto Lei nº 73, de 1966, amplamente conhecido do transportador, cuja cobertura está vinculada à ocorrência de acidente com veículo transportador, logo tem cobertura limitada da responsabilidade do segurado, remanescendo várias hipóteses de danos à carga que não tem cobertura na apólice de RCTR-C.

Outras coberturas, conforme a lei expressamente prevê, poderão ser objeto de contratação facultativa por parte do transportador, protegendo-se da responsabilidade por eventuais danos não cobertos pelas apólices tornadas obrigatórias.

O RC-DC tem na lei definidas as coberturas de contratação obrigatória que são na prática as mesmas do seguro até então facultativo, o RCF-DC. A obrigatoriedade dessa contratação traz algumas consequências que precisam ser compreendidas pelo transportador.

Inovação importante da nova lei é a previsão da contratação de uma única apólice vinculada ao Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas – RNTRC do transportador, para cada um dos ramos de seguro acima. Uma só apólice para o RCTR-C e uma para o RC-DC. Essa exigência trará como consequência a inviabilização das várias apólices estipuladas pelos embarcadores. Como existe a obrigatoriedade de contratação da apólice única pelo transportador, outra não poderá ser estipulada pelo embarcador para o mesmo RNTRC.

E as apólices estipuladas existentes como ficam? Aqui vai surgir um conflito. Isso porque a Constituição Federal estabelece o princípio segundo o qual a lei não pode prejudicar o ato jurídico perfeito. Isso significa que os contratos existentes devem permanecer em vigor até o final do seu prazo fixado de vigência. Tudo indica que deverá existir um prazo de coexistência com os contratos em vigor. Nesse caso o transportador deverá cumprir a lei: contratar a apólice obrigatória em seu nome, dar ciência à seguradora do contrato estipulado existente e que deverá ser cumprido, informando a sua data de vencimento.

E o Gerenciamento de risco? A lei estabelece que os seguros de RCTR-C e RC-DC deverão estar vinculados a um plano de gerenciamento de riscos a ser negociado entre a transportadora e sua seguradora. Isso visa assegurar à transportadora a obrigação de cumprir um único plano de gerenciamento de risco em todas as operações de transporte que contratar, plano esse que deverá ser explicitado na contratação do seguro. O embarcador poderá ter acesso à apólice para conhecer o Plano de Gerenciamento de Riscos – PGR e terá direito de exigir medidas adicionais de gerenciamento, hipótese em que fica responsável pelo pagamento das despesas que delas advirem. Obviamente isso tem a ver com o relacionamento comercial entre as partes para negociar as medidas adicionais e o ressarcimento. Todavia, as exigências não poderão implicar na emissão de outra apólice estipulada pelo embarcador.

O  seguro de responsabilidade por danos corporais e danos materiais a terceiros, causados pelo veículo – RC-V, poderá ser contratado em apólice globalizada para toda a frota da transportadora. Não será necessária a contratação por veículo. Terá valor mínimo de cobertura de 35.000 Direito Especial de Saque – DES para danos corporais e 20.000 DES para danos materiais. O valor do DES é fixado e divulgado pelo Banco Central do Brasil.

A lei nº 14.599/2023 não estabelece penalidade pela não contratação desse seguro. Todavia, como o seguro está previsto em nova redação dada ao artigo 13 da Lei nº 11.442/2007, cuja regulamentação é atribuída à ANTT, poderá ser objeto de regulamentação com aplicação das penalidades estabelecidas nesta lei que prevê penalidades de multa, de suspensão e cassação do RNTRC em casos de inadimplemento de obrigações para o exercício da atividade comercial de transporte por conta de terceiros mediante remuneração. Por isso é necessário que as empresas busquem efetuar a contratação do seguro globalizado, sendo certo que muitas empresas do setor já praticam essa contratação que sempre foi possível de forma facultativa.

Na subcontratação de transportador autônomo, a  empresa de transporte emissora do Manifesto Eletrônico de documentos Fiscais (MDF-e) e do Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) terá de observar a contratação dos seguros RCTR-C e RC-DC no próprio nome, sendo o Transportador Autônomo de Cargas – TAC considerado seu preposto, não cabendo contra ele ação de regresso por parte da seguradora. É regra de proteção ao TAC.

A empresa de transporte estará obrigada a contratar o seguro de responsabilidade civil de veículo – RC-V, por viagem, em nome do transportador autônomo subcontratado.

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Avança projeto que cancela multas para associações e cooperativas

Está avançando rapidamente no Senado o projeto de lei que cancela os autos de infração e multas emitidos, até a data de publicação da Lei (se aprovada), pela Superintendência de Seguros Privados – Susep contra as associações de caminhoneiros e cooperativas de transportadores de pessoas ou cargas. A proposta, de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS), também altera o Código Civil, para permitir às associações e cooperativas de transportadores de pessoas ou cargas a criação de fundo próprio para prevenção e reparação de danos a seus veículos em razão de algum infortúnio.

O projeto já está na Comissão de Serviços de Infraestrutura, onde o processo de tramitação foi acelerado pelo fato de não terem sido apresentadas emendas ao texto original.

Agora, está sendo aguardada a designação do relator.

FUNDO. Caso a proposta seja aprovada, as associações de transportadores de pessoas ou cargas poderão criar fundo próprio custeado pelos associados interessados e destinado “exclusivamente” à prevenção e reparação de danos ocasionados aos seus veículos por infortúnios decorrentes de furto, roubo, acidente e incêndio.

Essa possibilidade é específica para os proprietários de veículos autorizados ao transporte coletivo de passageiros e aos caminhões autorizados à exploração do transporte rodoviário de cargas.

Além disso, de acordo com o texto, as cooperativas de transportadores de pessoas ou cargas também poderão criar fundo próprio custeado pelos cooperados interessados e destinado às mesmas finalidades. “Este projeto de lei trata de tema sensível aos caminhoneiros brasileiros – em especial os que atuam de forma autônoma –, que está a merecer um adequado equacionamento legal. A grande controvérsia sobre o assunto em tela tem sido a tentativa das autoridades federais, particularmente a Susep, de considerar como contrato de seguro a proteção patrimonial pretendida pelos associados de inúmeras associações de caminhoneiros mediante sistema de autogestão e compartilhamento de riscos. Longe de ser simples, a questão é gravíssima diante das inúmeras negativas, por parte das seguradoras, quanto à contratação de seguros para a proteção de caminhões de transporte de cargas, ou de ônibus para o transporte de pessoas e cargas, em face do elevado risco em torno dessas operações, sob o pretexto do ano de fabricação ou de outras especificações técnicas do veículo”, argumenta o senador.

PRÊMIOS. Segundo ele, mesmo quando alguma seguradora aceita a realizar o contrato de seguro, os valores dos prêmios cobrados tendem a exceder em muito a capacidade econômica dos caminhoneiros. “Além disso, não se deve confundir os seguros propriamente ditos com os serviços de proteção de autogestão, pois estes exigem mutualidade e estabelecem rateio entre participantes ou estipulam fundo de reserva a partir de contribuições periódicas, sem estrutura societária, não abrangendo, assim, o mercado de consumo, mas apenas um grupo de associados. A atividade de seguros, por outro lado, abrange o mercado em geral, não pessoas determinadas, sendo a seguradora organizada para tal finalidade. Os grupos restritos de ajuda mútua, organizados em sistema de autogestão, tampouco devem ser tratados como seguros do ponto de vista regulatório, por ausência de risco sistêmico. Nesse sentido, eles podem ser prestados independentemente de autorização ou fiscalização das autoridades reguladoras de seguros”, completa o autor do projeto.

Por fim, ele destaca que, “apesar da omissão do atual Código Civil quanto ao seguro mútuo”, é praticamente consenso na doutrina que “não há nenhuma vedação legal à criação de grupos restritos de ajuda mútua, como associações de caminhoneiros”

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Volkswagen produzirá caminhões elétricos no Brasil neste semestre

Em comunicado, a VW Caminhões e Ônibus (VWCO) anunciou que iniciará neste semestre a produção em série do e-Delivery, primeiro caminhão elétrico desenvolvido e feito no Brasil, com zero emissão de CO2, NOX e material particulado.

A solução está alinhada à política de desenvolvimento e promoção de tecnologias limpas do Grupo TRATON, do qual a VWCO faz parte.

A iniciativa faz parte da estratégia de investir sistematicamente em mobilidade elétrica, anunciada recentemente pelo Grupo TRATON, que planeja um aporte de cerca de € 1,6 bilhão em pesquisa e desenvolvimento de veículos elétricos até 2025.

De acordo com o comunicado internacional, até 2030 as empresas que integram o Grupo devem cumprir metas concretas para o desenvolvimento de veículos com combustíveis alternativos.

“A pandemia mundial de Covid-19 impôs muitos desafios a toda sociedade, o que promoveu ajustes de rota. E mesmo assim, mantivemos nosso compromisso com a inovação e avanços para a mobilidade sustentável, tema que continua prioritário na VW Caminhões e Ônibus”, afirma Roberto Cortes, presidente e CEO da empresa.

A VWCO trabalha no projeto do e-Delivery há cerca de cinco anos. E há mais de dois anos e meio, levou o caminhão elétrico para as ruas: já são mais 30 mil quilômetros rodados em testes de engenharia e operação em condições reais, na distribuição de bebidas da Cervejaria Ambev em São Paulo. Mais de 22 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas na atmosfera e, até agora, mais de 6.500 litros de diesel deixaram de ser consumidos.

Além disso, o caminhão elétrico pode ser recarregado com 100% de energia elétrica proveniente de fontes limpas, como eólica e solar – 43% de sua energia provém do próprio sistema regenerativo de freios do veículo.

Todo o processo de desenvolvimento segue o mesmo rigor de todos os caminhões e ônibus VW, garantindo a mesma segurança e confiabilidade na operação com o melhor consumo de energia. Isso inclui toda a preparação na infraestrutura da fábrica e o treinamento de toda a cadeia envolvida no negócio. Sempre com a responsabilidade que todos já conhecem da marca VWCO.

Sob medida para o transporte urbano em grandes cidades, o e-Delivery traz soluções de última geração para logística verde, como sistemas inteligentes para ajustar a demanda da bateria conforme a operação e para recuperar a energia da frenagem. Os caminhões podem chegar a uma autonomia de até 200 quilômetros, de acordo com a aplicação e a configuração do veículo. O nível de ruído é extremamente baixo quando comparado aos modelos tradicionais, melhorando o conforto do motorista e seus ajudantes na operação.

Fonte: https://www.biodieselbr.com/noticias/qualidade/motor/volkswagen-produzira-caminhoes-eletricos-no-brasil-neste-semestre-060421

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Financiamento de caminhões cresce 14% em 2021

A alta no volume de operações de financiamento foi maior no segmento de caminhões novos e o CDC se manteve como a modalidade preferida dos brasileiros

A venda de caminhões por meio de financiamentos teve alta de 14% no primeiro trimestre de 2021. Segundo levantamento da B3, 63.218 negócios feitos no período contaram com algum tipo de crédito. Ou seja, o avanço é na comparação com as 55.509 transações feitas de janeiro a março de 2020.

LEIA TAMBÉM: Caminhoneiros têm de fazer exames da covid-19 para entrar na Argentina

Desse total, a maior participação foi de caminhões zero-km. Ou seja, 32.864 unidades. Portanto, houve alta de 25% ante os 26.369 negócios do tipo feitos no primeiro trimestre no ano passado.

Da mesma forma, o segmento de caminhões usados também depende bastante de crédito. Assim, 30.354 unidades foram vendidas por financiamento de janeiro a março de 2020.

Setor de usados também dependem de financiamento

Segundo o levantamento, houve alta de 4% no número de negócios na comparação com igual período de 2020. Em outras palavras, estamos falando de 29.140 caminhões usados.

A falta de caminhões novos é um dos motivos para a alta na procura por seminovos. De acordo com profissionais do setor, dependendo do modelo a espera pode passar de 120 dias.

O levantamento aponta ainda que o Crédito Direto ao Consumidor (CDC) é a modalidade mais procurada. No primeiro trimestre de 2021, 53.987 caminhões foram vendidos por meio desse tipo de operação.

CDC é a modalidade de crédito mais procurada

Portanto, houve alta de 16% na comparação com 2020. Ou seja, de janeiro a março do ano passado esse tipo de crédito viabilizou a venda de 46.723 caminhões.

Nesse sentido, foram 28.602 caminhões novos e 25.383 usados. Assim, a alta foi de 26% e 6%, respectivamente. Segundo a B3, o dado é resultado da comparação com o primeiro trimestre de 2020.

Ou seja, o CDC foi utilizado nas vendas de 22.778 caminhões novos e 23.945 usados no ano passado. Assim também, o consórcio vem ganhando participação nas vendas.

Financiamento via leasing registra retração

Em 2021, foram negociados 7.248 caminhões novos e usados com a utilização de cartas de crédito. Portanto, houve alta no número de negócios.

Ou seja, na comparação com os três primeiros meses de 2020, a evolução foi de 10%. Em números absolutos, esse tipo de operação viabilizou a venda de 6.562 caminhões no ano passado.

Por outro lado, os negócios via leasing recuaram 36% no primeiro trimestre de 2021. Em síntese, apenas 438 vendas de caminhões foram feitas por meio desse tipo de financiamento. De janeiro a março de 2020, foram 687.

Setor de ônibus continua em queda livre

Da mesma forma, houve recuo nas operações de crédito para compra de ônibus. Antes de mais nada, é preciso lembrar que o setor é um dos que mais vem sofrendo com a pandemia.

Nesse sentido, houve uma drástica redução no número de passageiros e viagens. Sobretudo no segmento de turismo. Apenas o fretamento tem mostrado algum sinal de recuperação.

Como resultado, de janeiro a março de 2021, apenas 4.850 ônibus foram vendidos por meio de financiamento. Para comparação, no mesmo período de 2020 o número de operações chegou a 7.506.

Enfim, nesse setor as operações via CDC e consórcio recuaram neste ano. As quedas foram de, respectivamente, 36% e 23%.

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DAF tem peças próprias e multimarcas com até 40% de desconto

Campanha, que vai até 31 de junho, foca caminhões da DAF e de outras marcas que já estão fora da garantia de fábrica

Até 30 de junho, as concessionárias DAF têm promoção para peças. Os componentes são para os DAF XF105 e CF85. Além disso, a ação inclui itens da TRP, para caminhões de outras marcas. Ou seja, Ford, Iveco, Mercedes-Benz, Scania, Volkswagen e Volvo.

Segundo informações da DAF, a campanha foca veículos que estão fora da garantia de fábrica. Por isso, a ação contempla modelos de outras marcas. Nesse caso, há as peças da TRP.

De acordo com a empresa, uma das principais vantagens é o preço mais baixo. Nesse sentido, a diferença varia de 20% a 40%.

Lista de peças está na internet

Um dos exemplos é o disco de embreagem Reman da marca DAF. Durante a promoção a peça está saindo por R$ 2.257,00. Além disso, todos os itens têm garantia de procedência e conformidade.

A lista de ofertas e preços pode ser conferida no site Peças em Promoção. E também em qualquer concessionária DAF do Brasil.

No site, basta consultar o catálogo. Em caso de interesse, o usuário só precisa clicar no item e informar seus dados. Feito isso, um vendedor entrará em contato para fechar o negócio.

Peças com 15% de desconto

Outra ação do Grupo Paccar é o lançamento da linha RX com peças da DAF. Segundo a empresa, o desconto é de 15%. Porém, para ter direito o cliente deve entregar a peça usada.

A lista de itens em promoção é ampla. Ou seja, inclui caixa de direção, válvula do pedal de freio, válvula de proteção de GV, compressor de ar e modulador da transmissão, entre outros.

A compra e troca das peças pode ser feita nas concessionárias da DAF. Assim como nas lojas da rede dedicada da TRP.

DAF promete 10 lojas da TRP até o fim de 2021

A TRP multimarcas é uma das divisões da área de peças de reposição da DAF. A rede de distribuição está em processo de expansão no Brasil.

Nesse sentido, recentemente foi inaugurada uma loja em São Luiz do Maranhão. Além disso, em 2020 a divisão abriu três pontos de atendimento no País.

Segundo a DAF, o objetivo é chegar a dez lojas até o fim de 2021. De acordo com a empresa, a meta é  estar presente em locais-chave para a circulação de caminhões.

A marca existe há 27 anos na Europa. E tem um portfólio de peças comercializadas exclusivamente na rede DAF daquele continente.

Porém, passou a incluir itens para caminhões e ônibus de outras marcas. Atualmente, a TRP tem mais de 250 pontos de venda na Europa e nas Américas do Norte e do Sul.

Novo centro de distribuição

Por fim, a  Paccar Parts inaugurou um novo centro de distribuição no Brasil em 2020. Segundo a empresa, foram investidos R$ 100 milhões no negócio.

Ou seja, esse valor inclui a construção, que tem área de 16 mil m² em Ponta Grossa (PR). Além disso, outros R$ 100 milhões foram aplicados na compra de peças.

De acordo com a empresa, o objetivo é permitir a disponibilidade de componentes em 99% dos casos. Nesse sentido, o estoque dispõe de itens tanto da marca Paccar Parts quanto da TRP.

Fonte: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/daf-tem-pecas-proprias-e-multimarcas-com-ate-40-de-desconto/

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Fenatran 2021 terá formato digital e presencial com retomada robusta da economia

Até o momento, tudo está sendo organizado para que a Fenatran 2021 (maior salão do transporte de cargas da América Latina) ocorra este ano entre os dias 18 e 22 de outubro no São Paulo Expo. Apesar do cenário atual, a aposta é que os resultados da vacinação contra a Covid-19 apareçam no início do segundo semestre. Outras medidas estão sendo planejadas para o que a feira ocorra nos formatos presenciais e digitais, conforme informações da organizadora do evento, a Reed Exhibitions. 

O próprio Banco Central divulgou análise que segundo semestre pode ter retomada robusta com o início da vacinação. A informação consta na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que elevou a taxa básica de juros de 2% para 2,75% ao ano e foi divulgada nesta terça-feira.

Também já está disponível o Link Fenatran, uma plataforma desenvolvida para permitir aos expositores a darem início a negociação de caminhões, implementos e outros produtos e serviços relacionados ao setor. A ferramenta de negociação é bilíngue (português e espanhol) já que grande parte dos visitantes são dos países da América do Sul, Central e México, na América do Norte.

Segundo a Reed, assim que o cliente formaliza a participação na feira, a plataforma começa a conectá-lo com a rede de compradores. O Link Fenatran reúne informações também dos frotistas e, antecipadamente, pode-se saber que tipo de produto eles querem comprar e suas marcas de preferência, por exemplo, o algoritmo se encarrega de fazer o ‘match’ entre vendedor e comprador.

Em maio ou junho, será realizado um grande feirão on line envolvendo toda a cadeia de transporte.

Formato presencial

Há ainda esperança de que a feira presencial será o grande momento da Fenatran. O presidente da Anfir (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários), Norberto Fabris, em entrevista à revista TRANSPORTE MUNDIAL, disse que a indústria de implementos estará presente em peso, como correu em 2015, ano que, devido à crise econômica, somente duas fabricantes de caminhões estiveram presentes, mas o setor de carrocerias e equipamentos tiveram a maior presença histórica.

Outra aposta da Reed é aumentar o evento Fenatran Experience – espaço destinado aos tests drives dos produtos, que foi um dos grandes sucessos da edição anterior, realizada em 2019.

Lembranças da Fenatran 2019

A Fenatran 2019 ficou na história não só como o marco da feira que fez a transição da pior crise do setor de transportes para momentos melhores, mas como, também, de grandes avanços tecnológicos da indústria de caminhões, implementos rodoviários e serviços. Fenatran 2019 é o nome reduzido do evento que é o 22º Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas, o maior da América Latina.

Antes de começar a feira, os organizadores e expositores consideram muito positivo se repetissem o resultado de 2017, quando foram gerados cerca de R$ 4 bilhões de negócios. O resultado foi mais do que o dobro, quando somam os valores de negócios gerados pela Fenatran e pela Movimat — feira que completa o atendimento do setor de logística e realizada simultaneamente no mesmo período e espaço. Nada menos do que R$ 8,5 bilhões, 62 mil visitantes que vieram de 55 países.

Para Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, associação que reúne as fabricantes de veículos, a Fenatran 2019 se apresentou como a consolidação da retomada do setor. “Algumas das nossas associadas nos informaram que precisaram trazer mais vendedores para os estandes e outras bateram a meta para o ano. Esta é uma informação fantástica, pois não existe compra de veículos comerciais se não há uma boa expectativa com a economia do país”, resumiu Moraes.

Balanço positivo também fez a Anfir, a associação dos fabricantes de implementos rodoviários, com o registro em torno de 15 mil reboques e semirreboques negociados na feira. “Desde as primeiras horas do primeiro dia da feira percebia-se que o evento seria diferente, conta Norberto Fabris, presidente da entidade. “Esta foi a melhor Fenatran dos últimos tempos para o setor fabricante de implementos rodoviários”.

TRANSPORTE MUNDIAL EDIÇÃO 193 – IMPRESSA OU DIGITAL NO CELULAR, TABLET OU COMPUTADOR

Sabia que a mesma versão da revista TRANSPORTE MUNDIAL impressa pode ser lida por meio de assinatura nas bancas digitais  Revistarias e GoRead? É possível também acessar edições anteriores. Além da nossa revista, você pode acessar dezenas de outros títulos com uma única assinatura, com muito conteúdo e entretenimento para ficar bem informado em diversas áreas do conhecimento. 

Fonte: https://transportemundial.com.br/fenatran2021-1/

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Brasil mantém 6º posição na produção mundial de caminhões

Com 90.936 unidades em 2020. a produção de caminhões no Brasil representou apenas 2% do volume mundial, de acordo com dados da OICA compilados pelo Estradão

Mesmo com a pandemia, que derrubou a produção global de caminhões, o Brasil manteve a sexta posição entre os países produtores. Segundo a Organização Internacional de Veículos Automtores (OICA), o País não caiu (nem avançou) no ranking.

De acordo com os dados, que foram compilados pelo Estradão, os 90.936 caminhões feitos no Brasil em 2020 representaram 2% da produção mundial. Ou seja, no ano passado foram fabricados 4.361,420 caminhões no mundo inteiro.

Portanto, houve alta de 5% na comparação com a produção no ano anterior. Em outras palavras, em 2019 a produção mundial de caminhões foi de 4.152.408 unidades.https://369f6504a53c451c380387dc6251b894.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Produção de caminhões recua no Brasil

Porém, apesar de o País garantir a sexta posição no ranking, houve queda na produção em 2020. Ou seja, com a crise provocada pela covid-19, o recuo foi de 19,9% na comparação com o ano anterior.

Em outras palavras, em 2019 foram fabricados 113.476 caminhões no Brasil. Segundo especialistas, alguns fatores causaram a retração.

Um deles foi a necessidade de implementação do distanciamento social. A medida foi adotada logo após a decretação da pandemia. Assim, com menos gente nas fábricas a produção de caminhões caiu.

Falta de peças afeta fábrica de caminhões em 2021

Além disso, houve paralisação temporária das fábricas. Dessa maneira, o objetivo era diminuir a circulação de pessoas. Portanto, visava evitar a disseminação da doença.

Porém, nem mesmo a volta gradual das atividades conteve a queda. Enfim, o motivo foi a falta de peças e insumos. Sobretudo a partir do segundo semestre.

Do mesmo modo, os problemas continuam afetando as fabricantes de caminhões no Brasil. Portanto, nos primeiros meses de 2021 muitas tiveram de fazer paradas pontuais.

O objetivo era conter o agravamento da pandemia. Além disso, a falta de matérias-primas e peças continua. A situação ficou ainda mais complicada com a falta de semicondutores.

Produção da China cresceu 34,2%

Contudo, nem todos os países estão sendo tão afetados como o Brasil. Segundo os dados da OICA, na China, país onde o novo coronavírus surgiu, a realidade é bem diferente.

Nesse sentido, no país asiático a produção de caminhões em 2020 cresceu 34,2%. Ou seja, das fábricas chinesas saíram 2.976.459 unidades no ano passado.

Portanto, estamos falando de quase 760 mil unidades a mais que as 2.217.847 feitas em 2019. Como resultado, a China se manteve na primeira posição entre os maiores fabricantes mundiais.

Japão é o segundo maior produtor

Em outras palavras, a China responde por mais da metade dos caminhões produzidos no mundo em 2020. Ou seja, 68% do total.

No ranking de 2020 da OICA, em segundo lugar aparece o Japão. Mas a diferença em relação à China é abissal. No ano passado, o Japão fabricou 405.451 caminhões.

Na terceira posição aparecem os Estados Unidos. Em 2020, foram fabricados 235.011 caminhões naquele país.

Depois vem o México, com 133.314 unidades feitas no ano passado. A Índia é o quinto maior fabricante de caminhões do mundo. Das fábricas do país, saíram 123.621 unidades em 2020.

Em seguida aparece o Brasil. Portanto, o País ocupa a sexta posição. Confira abaixo o ranking dos 10 maiores fabricantes globais

Os 10 maiores fabricantes de caminhões em 2020 

1.     China: 2.976.459
2.     Japão: 405.451
3.     USA: 235.011
4.     México: 133.314
5.     Índia: 123.621
6.     Brasil: 90.936 
7.     Coreia da Sul: 55.583
8.     Indonésia: 53.219
9.     Rússia: 52.279
9.     Rússia: 52.279


Os 10 maiores fabricantes de caminhões em 2019
 

1.     China: 2.217.847
2.     Japão: 506.541
3.     USA: 345.067
4.     Índia: 254.165
5.     México: 195.421
6. Brasil: 113.476
7.     Indonésia: 91.757
8.     Coreia do Sul: 64.758
9.     Itália: 60.294
10.  Rússia: 59.891

Fonte: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/brasil-mantem-6o-posicao-na-producao-mundial-de-caminhoes/

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Caminhoneiros podem fazer cursos grátis para ganhar mais

Os cursos online para caminhoneiros são grátis e têm aulas de gestão, direção defensiva, mecânica e novas tecnologias, entre outras

Caminhoneiros autônomos que buscam aumentar a renda precisam se capacitar. Uma das formas é fazer cursos online – muitos são gratuitos. É o caso do Empreendedorismo Para CaminhoneirosO treinamento é fruto de uma parceria entre o Instituto CCR e a escola de negócios Empreende Aí.

Portanto, quem se interessar pode fazer a inscrição até 19 de maio. Segundo o instituto, a lista de selecionados sai no dia 21 de maio. Por fim, o curso começa no dia 26.

Caminhoneiros dos Estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul podem participar. De acordo com a CCR, são 30 vagas. A expectativa é de 50% dos alunos sejam mulheres.

Capacitação para encarar momentos de crise

Segundo o Instituto CCR, trata-se de um programa rápido. Ou seja, com duração de 30 dias. Assim, inclui aulas sobre autoconhecimento e gestão financeira.

Além disso, o treinamento visa ajudar os caminhoneiros a identificarem oportunidades. Sobretudo em momentos de crise, como agora. No mesmo sentido, haverá aulas sobre planejamento e gestão de tempo.

De acordo com o Instituto CCR, todo o conteúdo será digital. Portanto, os alunos poderão acessar as aulas pelo computador ou celular.

Capacitação para encarar momentos de crise

Também haverá opções em formato de podcastPortanto, os caminhoneiros poderão ver e ouvir as aulas nas horas vagas.

Na prática, com mais conhecimento é possível melhorar de vida. Ou seja, usando novas ferramentas e gerenciando melhor os recursos.

O Instituto CCR tem várias iniciativas voltadas à capacitação. Por exemplo, o Caminhos para a Cidadania, que atende mais de 1.300 escolas públicas. E o Estrada para a Saúde, voltado aos motoristas profissionais.

Aulas de direção defensiva e econômica para caminhoneiros

Há outras opções de cursos gratuitos para caminhoneiros. Por exemplo, há o da Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO). Nesse caso, o treinamento é sobre direção defensiva e econômica.

Segundo a VWCO, as aulas também são online. A duração do treinamento é de três meses. Os caminhoneiros podem fazer a inscrição até julho.

Os cursos são ministrados por meio de parceria com a Safed. A escola é reconhecida pelo Detran, e pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Assim, no fim do curso os alunos recebem um certificado de conclusão.

Estrela das Estradas tem aulas online

A Mercedes-Benz também oferece cursos de capacitação por meio do Estrela das Estradas. Nesse sentido, são treinamentos profissionalizantes.

Segundo a empresa, o conteúdos são apresentados de forma simples e direta. Ou seja, sem muito “tecniquês”.

Portanto, são 12 módulos gravados com especialistas. As aulas têm de 20 a 30 minutos cada. Além disso, há diferentes temas.

Capacitação por meio de vídeos

Por exemplo: mecânica e manutenção, retenção de falhas e novas tecnologias, entre outras. Os vídeos podem ser acessados no site dedicado.

Para participar, basta fazer a inscrição, que é grátis. Segundo a Mercedes-Benz, após concluir cada módulo, o aluno poderá fazer uma prova online.

O teste tem 20 questões, com respostas em formato de múltipla escolha. Após comprovar que obteve o aproveitamento mínimo desejado, o aluno passa para o próximo nível.

Fonte: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/caminhoneiros-podem-fazer-cursos-gratis-para-ganhar-mais/

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Venda de caminhões usados cresce 26% em 2021

Nos primeiros três meses do ano, as concessionárias venderam 92.119 caminhões usados. E a tendência de alta deve se consolidar ao longo do ano

A venda de caminhões usados está em alta no País desde o ano passado. Um dos motivos é a longa espera pela entrega de modelos zero-km. Dependendo do caminhão, o prazo pode passar facilmente de três meses. Como resultado, no primeiro trimestre de 2021 a venda de caminhões usados cresceu 26,02%.

Ou seja, 2021 o setor deve repetir o que vimos em 2020. Nesse sentido, o principal motivo para a demora na produção é a covid-19.

Além da necessidade de as montadoras manterem o distanciamento social, há outro problema. Trata-se da falta de peças e insumos.https://c4a680e9a9396ffedd88e68a6c3ad6cb.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Em números absolutos, 92.119 caminhões usados foram vendidos de janeiro a março no Brasil. Segundo os são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Venda de caminhões usados cresceu 51% em março

A alta na comparação entre os meses também é grande. Em março, as vendas de caminhões usados somaram 34.300 unidades. Ou seja, houve avanço de 10,91% ante fevereiro.

Na comparação com março de 2020, o resultado é ainda mais impressionante. Em outras palavras, estamos falando de 51,15%. Afinal, em março de 2020 o número de transferências foi de 22.696 unidades.

Tendência é de alta nos preços

Com isso, os preços dos usados estão subindo. A informação é da Federação Nacional dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).

Estatístico da Fenauto, Elis Siqueira confirma o grande aquecimento do setor. Segundo ele, dois fatores colaboram com isso. “Agronegócio e mais oferta de crédito puxam a demanda”, diz.

As lojas filiadas à Fenauto venderam 93.621 caminhões usados no Brasil no primeiro trimestre de 2021. Ou seja, a média mensal foi de 31,2 mil unidades por mês.

Segundo Siqueira, se o desabastecimento das fábricas continuar, as vendas de usados também permanecerão em alta.

Montadoras apostam no segmento

O setor vem crescendo tanto que passou a atrair também as montadoras. Várias têm lojas dedicadas à venda de caminhões usados. Inclusive de outras marcas.https://c4a680e9a9396ffedd88e68a6c3ad6cb.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

É o caso da SelecTrucks, que pertence à Mercedes-Benz. As vendas no primeiro trimestre de 2021 ficaram estáveis em relação ao mesmo período de 2020.

Contudo, a expectativa é de alta ao longo do ano. A expectativa é de aumento de 20% ante as 1.600 unidades vendidas em 2020. Segundo o gerente da Selec Trucks, Luiz Pereira.

Na Selec Trucks, destaque para os seminovos

De acordo com ele, o agronegócio continuará puxando as vendas de caminhões usados. Contudo, Pereira acredita em mudanças nos tipos de produtos mais buscados.

Segundo Pereira, atualmente o destaque são os seminovos. Ou seja, com até três anos de uso. “O valor de revenda desses caminhões aumentou. Com isso, grandes transportadores demonstram interesse em vender antes do período de renovação de frota para poder fazer caixa”, diz.

Na prática, o volume de oferta desse tipo de caminhão na Selec Trucks aumentou. De acordo Pereira, em 2020 os usados representaram 75% das vendas e os seminovos, 25%. Contudo, no primeiro trimestre de 2021 a participação foi de, respectivamente, 60% e 40%.

Fonte: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/venda-de-caminhoes-usados-cresce-26-em-2021/