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Os lançamentos de caminhões no Brasil em 2021

Os lançamentos de caminhões em 2021 já são esperados , especialmente porque o ano é marcado pela Fenatran e muitas inovações tecnológicas estão previstas

Em 2020, o mercado registrou importantes lançamentos de caminhões. Os novos DAF XF e Mercedes-Benz Actros, além do Volkswagen Meteor e da linha de elétricos da JAC são alguns exemplos. Mas, como a promessa é de um 2021 ainda melhor, a indústria já prepara novidades. Ao mesmo tempo, os clientes aguardam ansiosos elos lançamentos. Ainda mais porque haverá o Salão Internacional de Transportes (Fenatran). O maior evento do setor na América Latina está marcado para ocorrer de 18 a 22 de outubro.

Além disso, o salão não terá apenas caminhões. Ou seja, as novidades incluem muitas tecnologias. Em outras palavras, haverá novos modelos elétricos e com motores a gás. Ao mesmo tempo, algumas das estreias marcarão a entrada de fabricantes em segmentos em que não atuavam no Brasil.

Lançamentos de caminhões em 2021 por marca

DAF, por exemplo, confirmou que trará o CF. O novo caminhão terá o mesmo motor a diesel e as tecnologias da linha que roda na Europa. E, assim como ocorreu com o XF, modelo premium da DAF, o CF será menos poluente. Nesse sentido, já atende as normas de emissões do Euro 6. Bem como será dotado de vários sistemas eletrônicos modernos.https://7fde639816c2d4e6531e2275e04e2495.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

Os primeiros modelos da linha CF vão ser cavalos mecânicos. A DAF quer entrar em segmentos muito competitivos e em que não atua no Brasil. Cana-de-açúcar e mineração estão entre os alvos da marca. Portanto, a família deve crescer com uma versão rígida vocacional.

DAF CF

Em 2019, a DAF mostrou o CF rígido durante a Fenatran. Mas não revelou quando faria o lançamento. Contudo, os testes locais estão bem adiantados. E o modelo deverá chegar com o mesmo motor do XF.

Em outras palavras, estamos falando do Paccar MX 13. Ou seja, trata-se do seis-cilindros em linha que gera 460 cv de potência e 234,7 mkgf de torque a 2.100 rpm.

Além disso, o câmbio automatizado ZF AS-Tronic de 12 e 16 marchas deve sair de linha. Ao mesmo tempo, com a estreia da nova caixa ZF Traxon, é praticamente certa sua adoção no novo caminhão.

Enfim, o novo modelo tem capacidade de carga de 40 toneladas. Ao mesmo tempo, o suspensão dianteira tem capacidade para 9 toneladas. Ao passo que a traseira é para 32 toneladas.

Foton

No início de dezembro, a Foton lançou dois caminhões. Os modelos da família Citytruck 6.5-15, de 6,5 t, e 11-16, de 11 t de Peso Bruto Total (PBT). Além disso, anunciou que trará o 9-16, de 9 t em 2021.

No entanto, em 2020, a Foton também iniciou os testes no Brasil do TM 2.8. Trata-se de um caminhão a gás semi-leve. A iniciativa é em parceria com a Coopercarga e o Carrefour. O VUC tem motor 1.5 de quatro cilindros a gasolina que pode rodar também com GNV.

Para tanto, a Foton vai oferecer o TM 2.8 com kit gás da convertedora Convergas. O sistema, que pesa cerca de 170 kg, inclui dois cilindros com capacidade total de 30 m³ de gás. A marca informa que todas as garantias, inclusive para a conversão, serão mantidas. O TM 2.8 pode rodar até 280 km com GNV

A marca de origem chinesa também trará caminhões semipesados vocacionais ao Brasil em 2021. O intuito é preencher o espaço aberto no mercado com o fim da Ford Caminhões.

Iveco

Iveco ampliou a linha Tector. A família tem modelos para atuar nos segmentos de leves a pesados. No entanto, a marca não oferece versões vocacionais do Tector. Como, por exemplo, para cana-de- açúcar. E essa opção pode ser lançada no Brasil em 2021.

Uma das novidades que o Estradão já adiantou é a chegada do Iveco S-Way. O modelo já foi flagrado rodando no País em testes. E o líder da marca na América do Sul, Márcio Querichelli, confirmou que quer trazer o caminhão ao Brasil. 

Caminhão a gás

Além disso, a Iveco deverá lançar no País um caminhão a gás. Ainda não está claro qual vai ser o modelo que a marca fará em Sete Lagoas (MG). Pode ser a versão NP (Natural Power) do Hi-Way, que seria um forte rival do Scania a gás. E também poderá ser o Tector. Se isso acontecer, vai inaugurar a oferta da tecnologia nos segmentos menores, como o de semipesados.

Na América do Sul, a marca oferece o Tector 160E21 na Argentina e o Stralis a gás no Chile. Mas no Brasil, o Stralis não é mais fabricado.

Ao mesmo tempo, a Iveco vai ampliar a linha Daily. A versão de entrada renovada, Daily City chega em 2021. Nesse sentido, tem desenho renovado, parecido com o do restante da gama atual.

Quando lançou a nova geração, a marca manteve a versão de entrada com a cara antiga. Essa opção foi denominada de 35S14. Como é a mais vendida, a Iveco não quis mexer no preço.

Mas, a partir de 2021, com o sucesso da nova linha, todos os modelos passam a ter o mesmo desenho. Assim como as tecnologias. Essas versões de chassi-cabine, furgões e van têm PBT de 3,5 toneladas.

Mercedes-Benz

Mercedes-Benz estava testando em operações de clientes, desde 2019, o Axor 2544 na versão 8×2. O modelo desenvolvido a pedidos de clientes não são os mais populares em vendas. Por isso, em 2020 a marca da estrela de três pontas concentrou as energias em um dos seus maiores lançamentos: o Actros. No entanto, possivelmente em 2021 o Axor 2544 configurado 8×2 chega ao mercado.

Contudo, ainda não é possível afirmar se o caminhão saíra 8×2 de fábrica ou se a Mercedes-Benz fornecerá o kit para a instalação do segundo eixo direcional em empresas terceirizadas.

Outra aposta é a versão do novo Actros SLT. O modelo é o mais pesado e robusto da marca. Sua capacidade máxima de tração (CMT) é de 500 t. O caminhão, configurado 8×4, é direcionado para operações especiais, no transporte de cargas indivisíveis. Em 2020, a fabricante havia informado que primeiro seria feito o lançamento da família de rodoviários. E que o super pesado chegaria em um segundo momento. Possivelmente em 2021.

Scania

Com o início das vendas dos caminhões movidos a GNV, GNL ou biometano e o sucesso de mais de 50 unidades comercializadas em plena crise pandêmica, nada impede que a Scania aumente a família. Por isso, uma das apostas é uma versão de maior potência e torque. Algo que está nos planos da marca.

O Scania a gás com motor de maior cavalagem pode atender operações com o caminhão 6×4, no transporte com bitrem e rodotrem. Estes são segmentos em que a marca é bastante tradicional.

Volkswagen e-Delivery

Volkswagen e-Delivery é outro lançamento que está previsto para ocorrer no primeiro semestre de 2021. O caminhão 100% elétrico é baseado na plataforma do Delivery 13.180, porém, com maior capacidade de carga de 14 t para compensar as baterias. A partir desse lançamento, existe a possibilidade de a VW ampliar a família de eletrificados com a versão de 11 t de PBT. Modelo que também foi testado pela marca.

Com distância entre os eixos de 3.300 mm, sua bateria de tração é de íons de lítio. A potência é de 200 cv e o torque de 219,4 mkgf.

Volvo

Praticamente todas as marcas renovaram suas principais linhas, com os lançamentos de caminhões pesados. E trouxeram novas tecnologias e gerações mais avançadas de motor e transmissão. Contudo, a Volvo não ficará para trás.

Em fevereiro de 2020, a marca lançou na Europa a nova geração de caminhões pesados da linha F, formada pelos modelos Volvo FH, FM e FMX. No Brasil, a família renovada deve chegar em 2021. E este deverá ser o grande lançamento de 2021, por se tratar de uma ampla família.

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ANTT anuncia a regulamentação do CIOT para Todos

A Agência Nacional de Transportes Terrestres, a ANTT, aprovou a nova resolução nº 5.862 que faz com que seja obrigatório a geração do Código Identificador da Operação de Transporte, o CIOT, para todo tipo de ação que envolva o transporte, não apenas para as ações contratadas com os caminhoneiros autônomos, como já era obrigatório.

Chamada de CIOT para Todos, a nova regulamentação entra em vigor a partir do dia 17/01/2020 e deverá ser implementada para todas as operações de transporte até o dia 31/01.

 Clique aqui para saber tudo sobre a resolução e o que muda para os caminhoneiros e para as empresas com a nova regulamentação do CIOT.

Fonte: https://soucaminhoneiro.com.br/antt-anuncia-a-regulamentacao-do-ciot-para-todos/

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Caminhões e ônibus ganham manual de bordo digital

De acordo com a Volkswagen, o formato digital elimina o risco de extravio do manual de bordo. Mercedes-Benz e Volvo também já oferecem essa opção

Desde o dia 1º de janeiro de 2021, os caminhões e ônibus da Volkswagen saem da fábrica com manual de bordo em formato digital. Com a tecnologia, a consulta de informações sobre o veículo pode ser feita com mais praticidade. Ou seja, por meio de smartphones, tablets e computadores.

Segundo informações da Volkswagen, o formato digital elimina o risco de extravio do manual. Com isso, os donos de veículos receberão apenas o manual de garantia e manutenção impresso. Isso para que tenha em mãos todos os detalhes referentes às regras de garantia do produto.

E também possam fazer o controle das revisões periódicas. O proprietário deve apresentá-lo em todas as passagens do veículo pelas concessionárias. Ou seja, para registros das revisões nos quadros correspondentes, como é feito atualmentehttps://b3d9d814bcd5f96b06450db6c3b3f8c8.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-37/html/container.html

Os manuais de bordo em formato digital estão disponíveis para visualização e download. E podem ser encontrados na página da VWCO, neste endereço. Basta digitar o número do chassi do veículo.

Segundo a fabricante, o dono do veículo recebe impressos os manuais de garantia e manutenção. E com eles vêm um QR code que facilita o acesso ao manual.

Além disso, há um suplemento informativo. Em outras palavras, trata-se do passo a passo para fazer a consulta. Bem como o download do manual.

Mais marcas

Mercedes-Benz do Brasil também oferece o manual de bordo digital. Igualmente para caminhões, ônibus e vans. E o cliente consegue ver e baixar o documento no celular ou computador.

No endereço digital ou por meio do QR, dá para ver o material que acompanha o veículo. Além disso, há o termo e garantia e um guia rápido de instruções sobre a operação.

Durante a entrega técnica do veículo, a concessionária orienta o cliente. Ou seja, ele fica sabendo como acessar todos os manuais completos na Internet.

Neste manual, o transportador encontra orientações sobre como dirigir o caminhão, ônibus ou van e acerca da manutenção.

Volvo também já oferece a versão digital do manual de caminhões e ônibus para os modelos da marca, mas mantém a a entrega da versão impressa caso o transportador prefira.

Fonte: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/caminhoes-e-onibus-ganham-manual-de-bordo-digital/

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Financiamento de caminhões usados ganha força no Banco Mercedes-Benz

Com CDC Flexibility, venda de caminhões usados no Banco Mercedes-Benz chegará à marca de R$ 200 milhões em 2020

Banco Mercedes-Benz chegará à marca de R$ 200 milhões em financiamentos de caminhões usados por meio de CDC em 2020. A linha de crédito está disponível desde 2019, mas ganhou destaque neste ano por causa da lata na procura por usados.

O bom resultado é reflexo também da parceria com a SelecTrucks, divisão de caminhões usados da marca. A informação é de Diego Marin. Ele é diretor de Vendas e Marketing do Banco Mercedes-Benz.

“É um negócio menor na comparação com o financiamento de novos, mas evoluímos muito”, diz. Em 2020, o volume destinado ao financiamento de caminhões novos deverá somar R$ 4,8 bilhões.

Agronegócio puxa setor de caminhões usados

Em entrevista ao Estradão em setembro, o gerente da SelecTrucks, Luiz Pereira, disse que o aumento das vendas de caminhões usados em 2020 foi motivado pelo agronegócio.

Segundo ele, os pequenos transportadores tiveram de correr para atender a demanda. Em outras palavras, muitos optaram por investir em caminhões usados.

Além disso, há modelos zero-km em falta no mercado. Além disso, de acordo com Pereira, as parcelas mais baixas são um grande atrativo.

Sobretudo na comparação do CDC do Banco Mercedes-Benz ante a modalidade convencional. Contudo, o cliente precisa ficar atento. Afinal, há uma parcela residual. No fim do contrato, ela deve ser paga.

CDC Flexibility tem planos especiais

CDC Flexibility. Esse é nome do produto do banco da marca alemã. Dá para dar uma pequena entrada e pagar parcelas fixas reduzidas. Há uma final no valor de recompra do bem.

No fim do plano, a recompra é garantida. E pelo valor previamente definido. Isso facilita a troca por outro modelo. Contudo, para ter direito a essa facilidade o cliente tem de cumprir as cláusulas do contrato.

Há opções de financiamento de 24 a 60 parcelas para os modelos Mercedes-Benz Atego e Accelo,  De acordo com a empresa, tanto para caminhões usados quanto para novos.

Além disso, o valor das parcelas pode ser até 54% mais baixo que o de financiamentos convencionais. A informação é do Banco Mercedes-Benz.

Volvo também tem linha de crédito para caminhões usados

Estradão também consultou DAF, Iveco, Volkswagen Caminhões e Ônibus e Volvo. Apenas a Volvo oferece uma linha de crédito para financiamento de caminhões usados.

Segundo informações do banco da marca sueca, trata-se do CDC pré-fixado. Os clientes que mais optam por essa modalidade são caminhoneiros autônomos e frotistas de pequeno e médio porte.

Há opções de planos de 48 a 60 meses. Os contratos de CDC correspondem a 90% dos negócios do banco com caminhões usados, segundo informações da Scania.

Por último, os 10% restantes correspondem ao consórcio. A instituição financeira bateu recorde no volume de financiamento de caminhões usados em 2020.

CDC para caminhões novos e usados

Afinal, o CDC é a modalidade de crédito mais procurada por frotistas na hora da compra de caminhões usados e novos. Por exemplo, essa linha tem 48% de participação nos negócios a prazo.

Em seguida vêm o Finame, com 30%, e o consórcio, com 4%. Os dados são da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras, a ANEF.

As principais vantagens do CDC são a menor burocracia e as taxas de juros pré-fixadas. E até novembro essa modalidade era isenta do IOF. Trata-se do Imposto sobre Operações Financeiras.

Selic é a mais baixa da história

A isenção também ajudou a impulsionar as operações de CDC. Mas o fim do benefício não deve reduzir drasticamente a vantagem do CDC em relação ao Finame, por exemplo.

A opinião é do diretor de Vendas e Marketing do Banco Mercedes-Benz. Ainda assim, a procura por operações por meio do Finame voltou a crescer.

Isso porque o Finame é atrelado à Selic. Trata-se da taxa básica utilizada na economia brasileira. E os juros estão no nível mais baixo da história.

Fonte: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/financiamento-de-caminhoes-usados-ganha-forca-no-banco-mercedes-benz/

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O que é, como acontece e como recorrer multa de fumaça preta da CETESB?

CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) é uma agência do Governo do Estado de São Paulo que tem como função ser responsável pelo controle, pela fiscalização, pelo monitoramento e pelo licenciamento de atividades que possam destruir e/ou prejudicar o meio ambiente.

Em função disso, desenvolve rotineiramente, a fiscalização da emissão excessiva de fumaça preta, oriunda dos veículos automotores a óleo diesel.

fumaça preta é, na verdade, o carbono pulverizado, é como o diesel fica quando está muito quente mas não tem oxigênio suficiente para sua combustão. Ou seja, a fumaça preta é o que acontece quando não há ar suficiente para queimar o combustível.

Essa conduta polui o meio ambiente e os infratores estão sujeitos a multa ambiental, como previsto na Lei Estadual nº 997/1976 e no Decreto n.º 8.468/1976 que aprova o Regulamento da Lei n.º 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente.

Agora que você já sabe o que é e o que causa essa multa, vamos para as principais perguntas sobre o tema.

Qual o valor da multa de fumaça preta?

Caso seja a primeira multa dentro de 12 (doze) meses, o valor é de 60 (sessenta) UFESP’s (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo – R$ 27,61), que soma o valor de R$ 1.656,60.

Esse valor é dobrado a cada reincidência ocorrida dentro do período de 12 (doze) meses, podendo chegar a até 480 UFESP’s na terceira reincidência. A partir da quarta reincidência ou um ano após a última autuação, o valor volta a ser de 60 UFESPs.

Quando não se trata de reincidência, o proprietário do veículo autuado pode solicitar a redução/restituição de 70% do valor da multa condicionado à comprovação da reparação do veículo.

Quais são os critérios de avaliação aplicados na fiscalização e o que caracteriza um veículo diesel infrator?

Conforme o decreto do Estado de São Paulo nº 8468/1976 e suas alterações, é considerado infrator o veículo que for flagrado emitindo poluentes pelo tubo de descarga:

  • com densidade colorimétrica superior ao padrão 2 da escala de Ringelmann, ou equivalente, por mais de 5 (cinco) segundos consecutivos;
  • com níveis de opacidade superiores aos limites estabelecidos na resolução CONAMA 418/2009.

Por que o veículo não é parado para ser avaliado por emissão de fumaça preta pelo método de Ringelmann?

O regulamento para a fiscalização utilizando a escala de Ringelmann prevê que os veículos sejam avaliados durante a circulação e não há a necessidade que o veículo seja parado. Isso faz da escala de Ringelmann uma ferramenta poderosa para a fácil identificação de veículos poluidores que circulam no território do Estado de São Paulo.

Multas de fumaça preta constatadas pelo método de Ringelmann podem ser notificadas ao motorista após a paralisação do veículo em situações de comando realizadas com o acompanhamento da polícia.

Como é feita a fiscalização dos veículos utilizando a escala de Ringelmann?

Agentes de fiscalização da CETESB circulam por todo Estado fiscalizando os veículos. O veículo será autuado caso seja observada a emissão de fumaça em desacordo aos limites legais durante a sua circulação.

Posteriormente, a multa lavrada é enviada ao endereço do proprietário. Nos comandos de fiscalização, os veículos são parados e o motorista recebe a multa no momento da constatação.

Meu veículo é de outro estado ou país. Posso ser multado pela CETESB por multa de fumaça preta?

A regulamentação vigente prevê que qualquer veículo que circule ou opere no território do Estado de São Paulo seja autuado caso seja observada a emissão de fumaça preta acima dos padrões legais. Isso inclui veículos de outros estados e de outros países.

Quantos pontos na carteira o motorista recebe se for multado pela CETESB?

Nem o motorista nem o proprietário do veículo receberão pontos na carteira. A multa é ambiental e não de trânsito, por isso não se aplicam as regras de pontuação do Código de Trânsito Brasileiro. Porém o não pagamento implicará no bloqueio do licenciamento do veículo junto ao DETRAN.

Posso licenciar o veículo se deixar de pagar uma multa da CETESB?

Não. O licenciamento fica vinculado ao pagamento da multa. Enquanto ela não for paga, o veículo não pode ser licenciado.

Recursos

Sempre há possibilidade de recorrer da multa por fumaça preta.

Mas para isso é preciso muito mais do que justificar os motivos da discordância.

É preciso que seu pedido seja embasado em questões de direito que realmente abrem margem para anulação da multa.

Lembrando que não é obrigatório pagar a multa para recorrer e você poderá solicitar restituição do valor pago e redução do valor da multa, se atender aos requisitos legais.

Prazos para:

  • Recurso: 90 dias a contar da data de recebimento desta notificação;
  • Redução do valor da multa: 60 dias a contar da data de recebimento da notificação.

Redução / Restituição

A CETESB desenvolve desde 1998 o Programa de Melhoria da Manutenção de Veículos a Diesel – PMMVD, que consiste numa rede de empresas que realizam serviços de acordo com os padrões de qualidade estabelecidos pela Cetesb, visando a minimização das emissões de poluentes. Essas empresas também estão autorizadas a emitirem o RMO – Relatório de Medição de Opacidade, que podem ser utilizados para comprovação da realização de reparos no veículo para obtenção de redução de 70% do valor da multa.

Fonte: https://blogdocaminhoneiro.com/2020/12/o-que-e-como-acontece-e-como-recorrer-multa-de-fumaca-preta-da-cetesb/

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IPVA 2021 de caminhões e ônibus: veja o calendário

O preço no varejo de caminhões, ônibus e micro-ônibus tiveram redução. Por isso, o pagamento do IPVA 2021 ficará mais barato para esses

A Secretaria da Fazenda e Planejamento do governo do Estado de São Paulo divulgou o calendário e as alíquotas para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2021 para caminhões, ônibus, micro-ônibus e demais veículos. Levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) aponta que o preço médio dos caminhões caiu 5,09% em 2020.

Para os ônibus e micro-ônibus a redução foi de, em média, 4,89%. Com isso, o IPVA 2021 de veículos registrados no Estado de São Paulo será um pouco mais barato que o de 2020. Para os caminhões a alíquota é de 1,54% sobre o valor venal e para ônibus, micro-ônibus e demais veículos, a taxa é de 2%.

Em São Paulo, 628 mil veículos não pagam IPVA

A frota registrada no Estado de São Paulo é de cerca de 26 milhões de veículos. Do total, 17,8 milhões estão sujeitos ao recolhimento do IPVA. Outros 7,6 milhões são isentos por terem sido fabricados há mais de 20 anos.

Cerca de 618 mil veículos são considerados isentos ou dispensados do pagamento. É o caso de táxis, veículos de pessoas com deficiência, igrejas, entidades sem fins lucrativos, veículos oficiais e ônibus e micro-ônibus urbanos.

Prazos diferenciados para IPVA de caminhões

A Secretaria Fazenda de São Paulo prevê arrecadar R$ 18,5 bilhões com o IPVA em 2021. Assim como nos anteriores, os contribuintes podem pagar o imposto em cota única, em janeiro, com desconto de 3%. Ou parcelar o valor em três vezes.

Isso de acordo com o final da placa do veículo. Sendo a primeira parcela em janeiro e as demais em fevereiro e março. Também é possível quitar o imposto em fevereiro de maneira integral, mas sem desconto.

Os caminhões têm prazos diferenciados. Para o pagamento integral sem desconto, o vencimento é dia 14 de abril, independentemente do final da placa. No entanto, para os proprietários que optarem pelo parcelamento em três vezes, os vencimentos são em março, junho e setembro.

Para pagar, basta saber o número do Renavam

Para pagar o imposto, basta ter o número do Renavam. O pagamento pode ser feito em agências bancárias, no caixa e nos terminais de autoatendimento. Também dá pra pagar pela internet.

Segundo informações da Secretaria da Fazenda, o pagamento pode ser feito ainda em casas lotéricas. E com cartão de crédito, nas empresas credenciadas à Secretaria da Fazenda e Planejamento.

Por fim, o contribuinte que deixar de recolher o imposto fica sujeito a multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic. Passados 60 dias, a multa sobe para 20% do valor do imposto.

Calendário de vencimento do IPVA 2021

Caminhões

Placa final 1

Cota única com desconto Vencimento em 7/1

Cota única sem desconto Vencimento em 15/4

1ª parcela Vencimento em 9/3

2ª parcela Vencimento em 15/6

3ª parcela Vencimento em 15/9  

Placa final 2  

Cota única com desconto Vencimento em 8/1

Cota única sem desconto Vencimento em 15/4

1ª parcela Vencimento em 10/3

2ª parcela Vencimento em 15/6

3ª parcela Vencimento em 15/9

Placa final 3

Cota única com desconto Vencimento em 11/1

Cota única sem desconto Vencimento em 15/4

1ª parcela Vencimento em 11/3

2ª parcela Vencimento em 15/6

3ª parcela Vencimento em 15/9

Placa final 4

Cota única com desconto, vencimento em 12/1

Cota única sem desconto Vencimento em 15/4

1ª parcela Vencimento em 12/3

2ª parcela Vencimento em 15/6

3ª parcela Vencimento em 15/9  

Placa final 5

Cota única com desconto Vencimento em 13/1

Cota única sem desconto Vencimento em 15/4

1ª parcela Vencimento em 15/3

2ª parcela Vencimento em 15/6

3ª parcela Vencimento em 15/9

Placa final 6

Cota única com desconto Vencimento em 14/1

Cota única sem desconto Vencimento em 15/4

1ª parcela Vencimento em 16/3

2ª parcela Vencimento em 15/6

3ª parcela Vencimento em 15/9

Placa final 7

Cota única com desconto Vencimento em 15/1

Cota única sem desconto Vencimento em 15/4

1ª parcela Vencimento em 17/3

2ª parcela Vencimento em 15/6

3ª parcela Vencimento em 15/9

Placa final 8

Cota única com desconto Vencimento em 18/1

Cota única sem desconto Vencimento em 15/4

1ª parcela Vencimento em 18/3

 2ª parcela Vencimento em 15/6

3ª parcela Vencimento em 15/9

Placa final 9

Cota única com desconto Vencimento em 19/1

Cota única sem desconto Vencimento em 15/4

1ª parcela Vencimento em 19/3

2ª parcela Vencimento em 15/6

3ª parcela Vencimento em 15/9

Placa final 0

Cota única com desconto Vencimento em 20/1

Cota única sem desconto Vencimento em 15/4

1ª parcela Vencimento em 22/3

2ª parcela Vencimento em 15/6

3ª parcela Vencimento em 15/9

Ônibus, micro-ônibus e demais veículos

Placa final 1

1ª parcela ou cota única com desconto Vencimento em 7/1

2ª parcela ou cota única sem desconto Vencimento em 9/2

3ª parcela Vencimento em 9/3

Placa final 2

1ª parcela ou cota única com desconto Vencimento em 8/1

2ª parcela ou cota única sem desconto Vencimento em 10/2

3ª parcela Vencimento em 10/3

Placa final 3

1ª parcela ou cota única com desconto Vencimento em 11/1

2ª parcela ou cota única sem desconto Vencimento em 11/2

3ª parcela Vencimento em 11/3

Placa final 4

1ª parcela ou cota única com desconto Vencimento em 12/1

2ª parcela ou cota única sem desconto Vencimento em 12/2

3ª parcela Vencimento em 12/3

Placa final 5

1ª parcela ou cota única com desconto Vencimento em 13/1

2ª parcela ou cota única sem desconto Vencimento em 18/2

3ª parcela Vencimento em 15/3

Placa final 6

1ª parcela ou cota única com desconto Vencimento em 14/1

2ª parcela ou cota única sem desconto Vencimento em 19/2

3ª parcela Vencimento em 16/3

Placa final 7

1ª parcela ou cota única com desconto Vencimento em 15/1

2ª parcela ou cota única sem desconto Vencimento em 22/2

3ª parcela Vencimento em 17/3

Placa final 8

1ª parcela ou cota única com desconto Vencimento em 18/1

2ª parcela ou cota única sem desconto Vencimento em 23/2

3ª parcela Vencimento em 18/3

Placa final 9

1ª parcela ou cota única com desconto Vencimento em 19/1

2ª parcela ou cota única sem desconto Vencimento em 24/2

3ª parcela Vencimento em 19/3

Placa final 0

1ª parcela ou cota única com desconto Vencimento em 20/1

2ª parcela ou cota única sem desconto Vencimento em 25/2

3ª parcela Vencimento em 22/3

Fonte: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/ipva-2021-de-caminhoes-e-onibus-veja-o-calendario/

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Aposentadoria especial para os caminhoneiros

Os trabalhadores que passam suas vidas viajando pelas estradas do país, e muitas vezes cortam fronteiras, têm direito a aposentadoria especial

O assunto é aposentadoria especial, por tempo de contribuição, do empregado, do autônomo e do valor do benefício que pode entrar o valor dos fretes.

Quando a gente fala de caminhoneiro não estamos falando de um profissional qualquer, estamos falando daqueles que fazem do próprio instrumento de trabalho, a sua casa, o seu lar, a sua residência.

APOSENTADORIA ESPECIAL
Quando o assunto é aposentadoria especial, às vezes o foco fica só no ruído, no calor, na vibração e o trabalhador esquece das autorizações de transporte de cargas perigosas. E aí a aposentadoria especial pode ir para o espaço.

Eu fiz a aposentadoria de um motorista que transportava líquido inflamável lá em Paulínia, no interior de São Paulo. Deu certo!

Fiz de outro que transportava gases em Santa Catarina, na região Sul do país. De outro que transportou corrosivos no norte do país. E de mais um que trabalhava com transporte de explosivos.

Cada tipo de carga transportada tem um documento específico, como o RNTRC Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas e até treinamento específico como o MOPP Curso de Movimentação de Produtos Perigosos. Conhecer essas particularidades faz toda a diferença na hora de defender os direitos do caminhoneiro para conquistar a aposentadoria especial com 25 anos de serviço.


TRABALHADOR AUTÔNOMO

O trabalhador autônomo tem que juntar aquele monte de carnê de contribuição e fazer a contagem de quando vai se aposentar. A aposentadoria especial não é só um direito do trabalhador empregado não. Quem trabalha por conta própria também pode ter aposentadoria com vinte e cinco anos e neste caso é preciso fazer um laudo pericial com um engenheiro ou médico de segurança do trabalho. Eu sei que tem muita gente que não pagou o INSS, mas isso também dá para resolver. Os fretes, os conhecimentos de cargas, as multas e as infrações de trânsito podem ser utilizados nesta hora para beneficiar, porque podem provar que houve o trabalho. Finalmente uma coisa boa!

VALOR DO BENEFÍCIO
Quero dar uma dica importante para quem está pagando o INSS, para quem está perto da aposentadoria e para quem já está aposentado e continua viajando pelo nosso Brasil afora. E, no final uma dica especial para todos. Quem está pagando tem que saber exatamente quando vai se aposentar para não pagar mais do que deve ser pago. Para não jogar dinheiro fora. Tem que fazer um planejamento previdenciário que na minha empresa eu chamo de Raio-x Previdenciário. É uma radiografia da vida do trabalhador. Só assim vai dar para pegar a estrada certa para aposentadoria.

Para quem está perto de se aposentar tem que lembrar que o valor dos fretes pode entrar no cálculo do valor do benefício, não importa se a aposentadoria for especial, por tempo de contribuição ou idade. E finalmente, para quem já se aposentou, o prazo para pedir revisão do cálculo é de dez anos.

Se você não sabe bem como fazer isso, eu te ajudo. Criei e disponibilizei uma ferramenta on-line gratuita é a Calculadora de Tempo de Serviço. Com ela você consegue saber quanto tempo falta para se aposentar.

Fonte: https://www.acidadeon.com/ribeiraopreto/cotidiano/colunistas/NOT,0,0,1570006,aposentadoria+especial+para+os+caminhoneiros.aspx

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Porto de Suape oferece 400 vagas para curso de capacitação para caminhoneiros

Caminhoneiros autônomos do estado de Pernambuco podem se inscrever, de forma gratuita, em uma programa criado pelo Porto de Suape para capacitação sobre Direção Econômica e Gestão de Custos no Transporte de Cargas.

Para realização do curso, foi assinado um convênio com a Fabet (Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte), no valor total de R$ 73 mil. O material para o curso ficará disponível no site da Fabet a partir de 25 de janeiro de 2021. O programa também recebeu apoio da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e da Federação Nacional das Operações Portuárias (Fenop).

O programa visa ampliar as oportunidades aos caminhoneiros autônomos, que são pequenos empresários do setor de transportes, e pretende desenvolver habilidades técnicas e gerenciais para conduzir o veículo de forma segura e econômica.

Conteúdo

O curso será dividido em dois módulos, com carga horária total de 24 horas/aula, sendo 20h de teorias e 4h de práticas. O primeiro é o de Segurança Veicular e Gestão de Custos, onde os motoristas vão aprender sobre a sustentabilidade financeira do pequeno negócio.

No segundo módulo, que aborda prática em videoaulas, serão aplicados conceitos sobre direção segura econômica e tecnologias embarcadas. O conteúdo contempla vídeos teóricos e práticos, além de fórum de discussão e dúvidas entre alunos e professores especialistas. As aulas podem ser assistidas a qualquer momento. Ao final do curso, será realizada uma avaliação e emitido certificado digital para os participantes com 70% de aproveitamento.

“Queremos dar suporte e ajudar no desenvolvimento do negócio dos pequenos empreendedores do transporte de cargas. São profissionais de extrema importância para a economia, não só de Pernambuco, mas de todo país. Eles têm papel fundamental na movimentação de cargas e, consequentemente, nos resultados obtidos pelo Porto de Suape”, afirma Leonardo Cerquinho, presidente de Suape.

Como se inscrever

Os interessados podem fazer inscrições pelo site da Fabet, até o dia 24/01/2021, no endereço http://fabetsp.com.br/eadsuape/. O curso será iniciado em 25/01/2021, com 24 horas/aula.

Fonte: https://blogdocaminhoneiro.com/2020/12/porto-de-suape-oferece-400-vagas-para-curso-de-capacitacao-para-caminhoneiros/

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Caminhões com tecnologias alternativas ao diesel irão ganhar mais espaço no País

À medida que os programas de responsabilidade ambiental ganham protagonismo nas empresas, prestadores de serviços como o transportador terão de adaptar a frota de caminhões a essa nova realidade

No que depender das grandes corporações que usam o serviço de transporte de cargas, caminhões movidos a combustíveis alternativos ao diesel deverão cada vez mais ocupar as estradas do País. A sustentabilidade tem sido um tema muito valorizado, principalmente por empresas com presença global. E elas cobram ações de seus prestadores de serviços, entre eles, o transportador.

Há quem acredite que caminhões com tecnologias mais limpas deverão se tornar cada vez mais reais antes mesmo dos automóveis. Todas as montadoras presentes na Europa (e também no Brasil) têm algum veículo com tecnologia híbrida, 100% elétrica ou a gás. E outras dezenas de startups mundo afora também possuem projetos de desenvolvimento de veículos comerciais mais limpos.

Caminhões a gás

Além das questões sustentáveis, caminhões com tecnologias alternativas ao diesel têm baixo custo de manutenção, emitem menor ruído e, por isso, podem trafegar em horários ou locais de maior restrição e, mesmo com o maior investimento inicial, em poucos anos, os caminhões se pagam. Muito em razão do custo de operação inferior ao diesel garantido pelas fabricantes.

Os caminhões elétricos podem custar até três vezes mais caros em relação à versão a combustão. Já o caminhão gás, que no Brasil é representado pela Scania, tem valor cerca de 30% maior em relação ao modelo diesel. Seu preço sugerido é de R$ 650 mil.

Diferentemente do que ocorre nos países da Europa, em que o governo geralmente dá algum incentivo para o empresário que investe em frotas alternativas, no Brasil isso não existe. E a situação se agrava porque ainda há muitas dúvidas em relação à viabilidade dos caminhões em razão da infraestrutura.

Incentivos para caminhões sustentáveis

Para Gilberto Avi, Head de Logística da Nespresso Brasil, grandes corporações podem influenciar pequenos frotistas a entrarem no negócio da sustentabilidade. E, para isso, ele relata sua experiência com o operador logístico RN Transportes.

A parceria entre as duas empresas com veículos limpos teve início com uma frota de elétricos da BYD dedicados ao transporte nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Foi possível viabilizar esse serviço porque as entregas foram focadas em hotéis, restaurantes e escritórios dessas duas cidades.

“Criamos um roteiro específico em que foi possível fazer 40% das entregas dos nossos principais clientes de São Paulo e do Rio de Janeiro com veículos elétricos. Se eu pesasse em uma escala muito grande, talvez a logística ficasse inviável. Porque a criação e a extensão desse tipo de serviço seriam mais demoradas.”

Com isso, Avi explica que não é preciso grandes investimentos para inovar. Começar com um projeto piloto pode trazer bons resultados, possibilitando expandir no futuro.

Parceria eficiente

O resultado dessa parceria com a RN deu tão certo que ela cresceu — a RN foi a primeira transportadora do Brasil a comprar os caminhões a gás da Scania. A aquisição foi feita no lançamento oficial dos veículos, na Fenatran do ano passado.

O proprietário da RN, Rodrigo Navarro, adquiriu dois caminhões GNV/biometano. Esses veículos, entregues em maio deste ano, operam para Nespresso e L´Oreal, dois importantes embarcadores, e fazem a rota São Paulo e Rio de Janeiro.

O resultado dessa aquisição da RN Logística, que foi influenciada pelos serviços prestados à Nespresso com furgões elétricos, resultou na expansão do transporte de outros produtos da Nestlé.

A rota São Paulo ao Rio de Janeiro foi eleita devido à maior capilaridade de postos que comercializam o GNV. “Abastecemos com biometano em São Paulo e, depois, o abastecemos com biometano no Rio de Janeiro, com empresas parceiras. Mas temos o apoio de postos de combustíveis que vendem o gás nesse percurso. O veículo tem autonomia de 450 km. Então, ele sai com biometano, abastece com GNV no meio do caminho e completa com biometano no Rio”, explica Navarro.

Posto de abastecimento

Além dos dois modelos Scania R410 a gás, a RN possui dez furgões da BYD eT3. Navarro explica ainda que está estruturando dentro das dependências da empresa um posto de abastecimento a gás, o que vai lhe garantir uma redução do valor de combustível de 10% em relação ao caminhão a diesel.

O Scania R 410 é um caminhão 6×2. Seu motor é o OC13 de ciclo otto. Diferentemente dos propulsores a diesel, o seis-cilindros em linha utiliza velas de ignição. Com 12,7 litros, a novidade gera 410 cv de potência a 1.900 rpm e 204 mkgf de torque entre 1.100 e 1.400 rpm.

Obviamente, os embarcadores reconhecem o valor de uma prestação de serviço sustentável. Navarro acredita que novos contratos deverão ocorrer, até mesmo dentro da própria Nestlé, atenta à sustentabilidade e que, com isso, possivelmente a transportadora fará investimentos em novos veículos elétricos e a gás.

Eletromobilidade no transporte

O caminhão elétrico é uma resposta das fabricantes às regras cada vez mais rígidas de emissões de poluentes. A necessidade de redução dos níveis de CO2 é tamanha que atraiu novas empresas para o setor de transportes. É o caso da sueca Volta, com o recém-apresentado HGT, e da norte-americana Tesla, com o Semi.

Vários testes e tentativas de introduzir o caminhão elétrico no Brasil foram feitas antes de a BYD chegar. A marca iniciou as operações no País em 2015. Atualmente, a chinesa oferece os modelos eT7 11.200 e o eT8 21.250 no mercado brasileiro para operações de coleta de lixo. E o furgão eT3 para o transporte urbano.

O caminhão elétrico da BYD tem baterias de fosfato de ferro lítio. Essa solução pode durar até 30 anos, segundo a marca. E a sua autonomia é de 200 km.

Operação com caminhões elétricos

Somente as 40 unidades dos caminhões eT7 e eT8 que operam na coleta de lixo em algumas cidades brasileiras deixam de emitir 14 toneladas de CO2 por mês. Esse gás é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.

JAC Motors é a segunda marca a apostar na eletrificação. Em setembro, a marca lançou no Brasil o iEV1200T. O modelo é o segundo caminhão elétrico do País, mas o primeiro focado nas operações de coleta e distribuição urbana. Diferentemente do BYD eT3, que têm capacidade de carga de 720 kg, o modelo da JAC tem Peso bruto Total (PBT) de 7,5 toneladas. Seu preço sugerido é de R$ 349.900.

A autonomia do caminhão semileve é de até 250 km, se o caminhão rodar com 2 t de carga líquida. Caso trafegue com 4 t de carga líquida, o JAC iEV1200T pode percorrer 180 km entre as recargas de bateria.

VW e-Delivery do Brasil chega em 2021

A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) iniciou em outubro a produção da pré-série do elétrico e-Delivery. O modelo, que foi desenvolvido no Brasil, está sendo feito na fábrica da empresa em Resende (RJ). As vendas terão início no primeiro semestre de 2021.

Os caminhões elétricos começaram a ser montados na fábrica-laboratório da VWCO. E as pré-séries servem para treinar os operadores da linha de montagem e do Consórcio Modular.

e-Delivery rodou 30 mil km em testes

O caminhão elétrico e-Delivery chegará ao mercado com duas opções de Peso Bruto Total (PBT): 11 e 14 toneladas. O modelo vem sendo testado pela Ambev há pelo menos dois anos. As unidades de teste são utilizadas em operações regulares da fabricante de bebidas.

Esses caminhões operam na cidade de São Paulo. E, no início do ano, a frota elétrica atuava na distribuição de bebidas. Após a decretação da pandemia, o e-Delivery passou a ser utilizado para distribuição em supermercados.

Desde o início dos testes, a Ambev deixou de emitir mais de 22 toneladas de CO2 na atmosfera. A redução do consumo de óleo diesel passa de 6.500 litros, segundo dados da empresa.

O motor elétrico do e-Delivery gera até 260 kW (equivalentes a 348 cv) de potência. O torque é de cerca de 233 mkgf.

Graças aos bons resultados dos testes e ao arranjo técnico do e-Delivery, a Cervejaria Ambev confirmou a compra de uma frota de caminhões elétricos. O contrato prevê a entrega de 1.600 caminhões e-Delivery.

Fonte: https://estradao.estadao.com.br/caminhoes/tecnologia/alternativas-ao-diesel-para-caminhoes/